O navio-veleiro da Marinha, conhecido como “Cisne Branco”, se tornou sensação quando foi anunciado que atracaria no Porto de Vitória, na Capital. Em poucas horas, todos os 6 mil ingressos disponibilizados para a visitação, que acontecerá no sábado (14) e no domingo (15), acabaram.
A equipe do Folha Vitória subiu a bordo da embarcação, considerada a embaixada brasileira no mar, e mostra em um vídeo detalhes do veleiro, da proa até a cabine ao local onde os marinheiros dormem.
Confira detalhes do “Cisne Branco”:
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Navio-veleiro tem 18 km de corda
O navio-veleiro tem 18 km de corda, 25 velas, cada uma com função específica, por exemplo: 10 velas latinas (as triangulares entre mastros) e 15 redondas (as que ficam nas vergas que cruzam os mastros).
Segundo o capitão Phillipe Bispo, a movimentação das velas é realizada manualmente, como era realizado na navegação do século XIX.
Uma das salas abriga a réplica de uma santa que estava no navio original de Dom Pedro. Outro ambiente expõe a moeda de Caronte, cuja lenda diz que ele era o barqueiro de Hades – na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos –, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aqueronte.
Exerce funções diplomáticas
Conhecido como a embaixada brasileira no mar, o “Cisne Branco” exerce funções diplomáticas e de relações-públicas, tendo como missão representar o Brasil e a Marinha em grandes eventos náuticos nacionais e internacionais.
O veleiro é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, e ele foi construído em Amsterdã, na Holanda, e entregue à Marinha em 4 de fevereiro de 2000.
Segundo o Capitão Tenente Bispo, que está na Marinha desde 2009 o “Cisne Branco” é uma réplica do navio do século XIX.
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