Inconsoláveis com o crime, parentes e amigos se despediram da vigilante Sônia Almeida Santana, de 52 anos. O enterro aconteceu na manhã desta quinta-feira (11), no cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, em Vila Velha. A vítima teve 90% do corpo queimado e estava internada há uma semana no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. Sônia não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
A suspeita de atear fogo na vítima durante uma briga é a ex-companheira da vigilante. O clima entre parentes e amigos era de muita tristeza. A filha adotiva de Sônia, de 6 anos, precisou ser amparada. O irmão da vítima foi o único a falar com a imprensa. Mesmo assim, preferiu não mostrar o rosto já que mulher apontada como autora do crime ainda está solta.
Abalado, ele falou sobre o relacionamento com a irmã. “Ela era uma pessoa tranquila e trabalhadora. Ela trabalhava muito, era uma pessoa forte, gostava de ajudar as pessoas, mas teve um relacionamento que não deu certo e aconteceu isso. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer”.
No último dia 3, Sônia teve 90% do corpo queimado depois que duas mulheres jogaram gasolina e atearam fogo nela. Uma das suspeitas seria a companheira da vigilante, com quem ela mantinha um relacionamento amoroso. A filha adotiva foi quem gritou por socorro e a vítima foi encaminhada ao hospital.
Ela ficou internada, em estado grave, por uma semana e a família ainda acreditava na recuperação. A expectativa agora é de que a suspeita possa ser localizada e detida. “Fica esse receio, pois tenho medo de que possa acontecer mais alguma coisa. Vamos ver agora o que vai ser feito pra elucidar esse crime”, disse o irmão da vítima.
O caso continua sendo investigado na Delegacia Especializada de Homicídio Contra à Mulher. A suspeita do crime ainda não foi localizada.