O acampamento bolsonarista instalado há mais de dois meses no Parque da Prainha, em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, em Vila Velha, começou a ser desmontado durante esta semana. Entretanto, foi deixado para trás um rastro de sujeira e destruição.
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O Ministério Público do Estado do Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Vila Velha, informou que solicitou que a Prefeitura de Vila Velha comunique, no prazo de 5 dias úteis, as providências adotadas para limpeza da Prainha, inclusive apresentando levantamento do gasto despendido pelo Poder Público, após a saída dos manifestantes que ocupavam o local.
Além disso, também foi destacado que o MPES aguarda o recebimento dessas informações e irá fiscalizar as providências a serem adotadas pela administração municipal visando o ressarcimento aos cofres públicos.
Por meio de uma nota, diante da situação, a Prefeitura de Vila Velha explicou que, a equipe de Serviços Urbanos realizou o serviço de limpeza do Parque da Prainha. O relatório sobre os custos com a revitalização do espaço ainda está sendo elaborado.
Manifestantes estavam no local há meses
Os manifestantes postados na frente dos quartéis em todo o país estavam insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial, em que Jair Bolsonaro (PL) não foi reeleito. Por isso, faziam pedidos inconstitucionais, como intervenção militar e reversão do resultado das eleições.
Eles esperavam que o ex-presidente desse uma ordem para justificar uma revolta civil, com apoio das Forças Armadas, o que não aconteceu.
Ao citar esses movimentos, Bolsonaro afirmou em uma live antes de deixar o governo e embarcar para os Estados Unidos que não teve participação em nenhum desses movimentos.
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