A Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), lançou, nesta sexta-feira (2), o Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes em Acolhimento Institucional.
Com essa ação, a Semas pretende ampliar os meios para garantir o direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes acolhidos nas instituições do município, ampliando suas referências pessoais e proporcionando a eles experiências de se relacionarem dentro de outros ambientes no contexto familiar e comunitário.
Serão três modalidades de apadrinhamento
1. Apadrinhamento afetivo, que pretende estimular a construção e a manutenção de vínculos afetivos individualizados e duradouros entre a criança e/ou adolescente acolhido e o padrinho/madrinha voluntária, visando ampliar a rede de apoio afetivo, social e comunitário. Assim, padrinhos e madrinhas afetivos são importantes para proporcionar experiências de vida positivas e construir novas perspectivas de futuro.
2. Padrinhos ou madrinhas prestadores de serviço, que serão aquelas pessoas que poderão ofertar seus serviços para auxiliar no desenvolvimento e bem-estar dessas crianças e adolescentes.
3. Padrinho ou madrinha provedor, que são pessoas que têm desejo de ajudar e que possam ofertar suporte material ou financeiro à criança ou ao adolescente para alguma demanda específica.
Segundo o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), esse projeto é mais um trabalho desenvolvido pela administração municipal para levar carinho, atenção e afeto a quem mais precisa.
“Estamos ofertando mais um serviço que promove dignidade para nossas crianças e adolescentes. Com nossa atuação e contando com o envolvimento da sociedade civil e entidades parceiras, ampliamos nossas ações de proteção a eles, proporcionando experiências de se relacionarem dentro de outros ambientes no contexto familiar e comunitário”, ressaltou.
Para a secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, o lançamento desse projeto representa mais um passo importante da gestão municipal para garantir direitos e oportunidades a crianças e adolescentes em acolhimento institucional.
“É importante que a sociedade saiba que existem diferentes formas de apoiar essas crianças e adolescentes e, no dia 19, poderemos apresentar para instituições públicas privadas e religiosas para que conheçam e se envolvam no projeto Apadrinhamento”, disse.
De acordo com a Gerência de Proteção Social de Alta Complexidade (GAC), atualmente, 15 meninos e meninas, com idades entre 7 e 17 anos, que estão destituídos do poder familiar e tem remota possibilidade de colocação em família substituta podem ser apadrinhados.
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A gerente da GAC, Anacyrema Silva, destacou que as políticas públicas sociais de acolhimento são fundamentais para garantir o direito de crianças e adolescentes ao convívio familiar. “O Projeto Apadrinhamento vem na perspectiva do direito à convivência familiar e comunitária não se caracterizando enquanto processo para adoção”, alertou ela.
Critérios para a habilitação
Os critérios e procedimentos necessários para a habilitação ao apadrinhamento afetivo e prestador são:
– ter idade mínima de 18 anos e residir no município de Vitória;
– não ter cadastro como candidato à adoção;
– participar de avaliação psicossocial realizada pela equipe de execução do projeto de apadrinhamento;
– apresentar toda a documentação exigida e participar das oficinas e reuniões com a equipe técnica do programa.