As ruas já estão decoradas, as luzes iluminam as árvores e o clima de celebração já toma conta das casas. Pois é, está chegando o Natal! Há séculos e séculos a data não passa despercebida em quase todos os países do mundo, que incorporam o princípio de renovação ao celebrar o nascimento da pessoa central do cristianismo, Jesus Cristo.
Celebrações durante o inverno já eram comuns mesmo antes do Natal ser celebrado no dia 25 de dezembro. Os europeus já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos no fim do inverno, um tipo de comemoração ao retorno do sol.
Na Roma Antiga, o dia 25 de dezembro marcava o início das celebrações em homenagem ao nascimento do deus Sol, conhecido como “Natalis Solis Invcti” (O Nascimento do Sol Invencível). Com a oficialização do cristianismo no Império Romano, o dia 25 de dezembro foi instituído como a data em que se comemorara o nascimento de Jesus Cristo.
Mesmo a Bíblia não especificando o dia exato do nascimento de Cristo, as autoridades cristãs escolheram o dia 25 de dezembro e a data foi mais tarde reconhecida pelo Papa Julius I, com o objetivo de substituir os rituais pagãos por uma festa cristã. Com o processo de expansão das tradições do cristianismo, o feriado natalino ganhou força ao seguir a expansão da religião. Assim, o Natal se transformou em uma das principais datas comemoradas pelos cristãos de todo o mundo.
Império Romano à parte, é fato que o Natal celebra o nascimento de uma das pessoas mais importantes na história da humanidade: Jesus Cristo. Maria estava prometida em casamento a José, mas, por obra do Espírito Santo, engravidou daquele que seria o salvador de todo o mundo, que ensinaria lições de amor ao próximo, valores morais e sociais, princípios para um mundo justo e de paz.
Por isso a comemoração do Natal envolve tantos sentimentos positivos: amor, alegria, união, família. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o mundo está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
