Uma idosa norte-americana está mostrando que idade realmente não importa! Aos 102 anos, Jean Bailey tem mais energia do que muita gente e é a professora de ginástica no asilo em que vive no estado de Nebraska. As aulas acontecem quatro vezes por semana há três anos.
Em entrevista ao jornal norte americano, The Washington Post, ela disse que não têm sentido continuar vivendo se você não exercita a mente e o corpo. “Eu não acredito em apenas sentar e assistir TV”, afirmou.
Nascida na grande depressão, Jean passou muitas dificuldades na vida. Aos 3 anos, sua mãe, na época com 5 filhos, a entregou para outra família, e a menina cresceu filha única de um pai que trabalhava em uma ferrovia.
Apesar das adversidades, ela nunca parou de se reinventar. Foi esposa e mãe, mas já perdeu uma das filhas e o marido, trabalhou por anos como florista e depois como voluntária em um hospital. Com sua grande historia, ela inspira seus colegas diariamente.
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Segundo os organizadores do asilo, as aulas começaram na pandemia, quando a instrutora tinha 99 anos. A ação começou voltada para aliviar as tensões do isolamento social.
Jean queria se manter ativa e convidou colegas para fazerem exercícios que respeitassem o isolamento e não exigissem tanto esforço.
Os idosos começaram a se reunir no corredor do terceiro andar, cada um com uma cadeira, para fazer exercícios que movimentam braços, pernas, tronco e pescoço.
Atualmente, o grupo conta com seis mulheres que se reúnem por 30 minutos às segundas, quartas, quintas e sábados. Jean diz que suas alunas a consideram uma treinadora brava e severa, porque ela está sempre insistindo para que todas tentem ultrapassar limites.
“Elas me provocam e dizem que sou má, porque quando fazemos exercícios, quero que façam direito e usem seus músculos”, conta, “Mas acho que não tão má assim. As pessoas não continuariam voltando se não estivessem gostando”.
As reuniões também aproximaram as idosas, que afirmam ser melhores amigas agora. Todas tentam se manter ativas e alertas e Jean garante que vai parar quando ‘ficar velha’.
*Com informações do Bem Estar, do Portal R7
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