Economia Circular

Bagaços de frutas viram tênis!                             

Bagaços de frutas viram tênis!                             

Vejam que interessante, essa publicação que compartilho da Planeta Pós-Pandemia.
Um dos conceitos da Economia Circular, é reduzir resíduos, mediante várias técnicas, que envolve todo o processo, desde sua concepção.
Mas resíduos orgânicos, como restos de frutas, são difíceis de reduzi-los, pois envolveria a redução do consumo, sendo assim, o aproveitamento desse resíduo, é uma grande oportunidade, em colocá-lo de volta, na cadeia de valor, nesse caso, transformando-o em um tênis. Isso é um grande exemplo do tamanho de ações que podemos fazer, e cada um vale muito.

Em um polo de moda como a Itália, alternativas como essa são necessárias DEMAIS!

Materiais ecológicos, livres de crueldade animal e com uma pitada “fashionista”. Esses são os elementos principais dos tênis da marca italiana ID.EIGHT, fruto da parceria do coreano DONG SEON LEE e da italiana Giuliana Borzill. Desde o lançamento oficial em fevereiro de 2020, por meio de uma campanha de financiamento coletivo, a marca já criou três coleções, tendo sempre os resíduos de fruta como matéria-prima.


Todos os modelos são feitos com materiais desenvolvidos a partir de subprodutos da indústria alimentícia, como casca de maçã, casca de uva, sementes e folhas de abacaxi. São eles o PINATEX AIELO SL, feito na Espanha com resíduos de folhas de abacaxi cultivado nas Filipinas; Vegea srl, fabricado na Itália com cascas, sementes e caules de uva; BioVeg fabricado na Itália com biopolióis reciclados, provenientes de culturas de milho não destinadas à alimentação e o Uppeal feito na Itália com cascas e caroços de maçã. Na composição, há ainda lycra e malha reciclada para inserções no cabedal, sola, cadarços, e a etiqueta também é feita de materiais reciclados. A sola ainda é composta por 30% de borracha reciclada.


Os modelos são 87% recicláveis e, em várias cidades italianas, é possível devolver os calçados ao fim de sua vida útil para serem, de fato, reciclados. Através da trituração das solas, obtêm-se grânulos de borracha para a construção de pisos em pistas de atletismo e parques infantis, enquanto da parte superior se obtém um material para a produção de painéis termo isolantes. As entregas são feitas com bicicletas e/ou veículos elétricos para o último quilômetro. Os envelopes são de bioplástico compostável e cada produto é enviado com uma “bola” de terra e sementes cobertas com argila, motivando o cliente a plantar e assim contribuir ativamente para um mundo melhor.

Encerramos com nossa Retrospectiva 2024 com gratidão a todos os nossos seguidores pelas valiosas trocas e pelo apoio ao longo deste ano. Em 2025, seguimos comprometidos em trazer conteúdos ainda mais relevantes sobre sustentabilidade e inovação, fortalecendo a conexão entre pessoas e empresas rumo a um futuro mais sustentável. Contamos com vocês!


Fonte: Ciclo vivo. (@planetapospandemia)


Imagens: divulgação – ID. EIGHT.

Celso Bastos Colunista
Colunista
Arquiteto e Urbanista, Mestre Eng. Civil, e Doutor Eng. Ambiental. Diretor Técnico da construtora OUT