Meio Ambiente

Guardiões de Fauna: animais são entregues para tutores; veja como participar

O programa busca garantir um lar adequado para animais silvestres e exóticos, que não podem ou não têm condições de voltar à natureza

Foto: Divulgação IEMA
Foto: Divulgação IEMA

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) entregou 24 animais resgatados para novos tutores, por meio do projeto Guardiões de Fauna. Foram espécies como Agapórnis, Ring Neck, Gaviões-carijó, Tartarugas-de-orelha-vermelha e Papagaio Chauá.

Criado em 2020, o programa tem como objetivo garantir um lar adequado para animais silvestres e exóticos, que não podem ou não têm condições de voltar à natureza, proporcionando bem-estar e cuidados contínuos.

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Para a guardiã Stella Miranda, que participa do programa pela primeira vez, a expectativa é grande.

“O meu caso é paixão! Amo pássaros, e quando vi que existia esse programa único, fiquei encantada. Imagine quantos bichinhos aparecem porque estavam sendo maltratados ou vendidos ilegalmente. Então, quando soube do Guardião de Fauna, pensei: ‘Ah, é a minha chance!’ Estou superemocionada. Já tem nome, casinha e brinquedinhos prontos!”, disse.

Como se tornar um Guardião de Fauna

Para ser um Guardião, o interessado deve ser maior de idade, residente no Espírito Santo e realizar a inscrição no site do Iema, onde preencherá um formulário com seus dados e indicará o grupo de animais de interesse.

A destinação ocorre por ordem de inscrição e conforme a disponibilidade dos animais, podendo um Guardião receber até cinco indivíduos. A concessão da guarda é pessoal e intransferível, e a recusa de um animal oferecido pode levar à reclassificação na lista de espera.

O programa atende apenas animais que não têm condições de retorno à natureza, sejam eles silvestres ou exóticos. Antes da entrega, o Iema analisa a documentação dos interessados, as condições do ambiente onde o animal será mantido e o cumprimento das normas estabelecidas.

Entre as exigências, o tutor deverá apresentar documentos como a Certidão Negativa de Débitos Ambientais (CNDA), além de apresentar anualmente ao Iema um atestado de saúde do animal emitido por um médico veterinário.

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