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Maritacas são resgatadas feridas de cativeiro e vão para adoção no ES

Iema informou que as aves estavam com cordas amarradas às patas, o que provocou necrose, exigindo até amputação

Foto: Divulgação/ Iema
Foto: Divulgação/ Iema

Animais silvestres, entre eles cinco maritacas, foram resgatados por equipes da Polícia Militar Ambiental e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Alegre, na região Sul do Espírito Santo.

Eles apresentavam sinais de que estavam sendo mantidos em cativeiro, sendo que três estavam com ferimentos graves.

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As ações de resgate foram realizadas na semana passada, dia 7, após o recebimento de denúncias anônimas, mas as informações só foram divulgadas nesta segunda-feira (14).

Durante o resgate, uma moradora informou que os animais haviam sido deixados no local por uma pessoa desconhecida. As aves estavam com cordas amarradas às patas, o que provocou necrose severa nos membros, exigindo a amputação de uma das patas de cada ave.

Os pássaros foram encaminhados ao Centro Veterinário do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), campus de Alegre, onde receberam os primeiros atendimentos.

Foto: Divulgação/ Iema

Segundo o Iema, a equipe da Coordenação de Fauna (CFAU) avaliou que eles não possuem condições para retorno à vida livre e devem ser inseridos no Programa Guardiões da Fauna, que acolhe animais resgatados e impossibilitados de serem reintroduzidos na natureza.

O instituto reforça que manter animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização dos órgãos ambientais é crime, sujeito a sanções administrativas e criminais — especialmente em casos que envolvam maus-tratos.

Denúncias podem ser realizadas presencialmente no Protocolo Geral do Iema ou de forma digital, na seção “Denúncias” do site do Instituto.

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória

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