Espetáculo da natureza

Uma das aves mais ameaçadas do mundo será destaque em exposição no ES

São 40 imagens de aves silvestres e pássaros de quintal, clicadas por fotógrafos apaixonados pela natureza

saíra-apunhalada
Foto: Tatiana Pongilupi

Coloridas, imponentes e essenciais para o equilíbrio da floresta: as aves da Mata de Caetés voltam a nos sensibilizar na 2ª Temporada da Exposição Fotográfica Aves de Caetés, que estreia no dia 12 de março, na Estação Ferroviária de Vargem Alta, região Sul do Espírito Santo.

A mostra, promovida pelo Programa de Conservação da Saíra-apunhalada (PCSA), do Instituto Marcos Daniel (IMD), convida o público a conhecer de perto a exuberância e a vulnerabilidade da avifauna da Mata Atlântica.

LEIA TAMBÉM:

A exposição apresenta 40 imagens de aves silvestres e pássaros de quintal, clicadas por fotógrafos apaixonados pela natureza.

Entre as espécies retratadas estarão saíra-sete-cores, pica-pau-rei e maracanã, além de aves emblemáticas, como a araponga e o gavião-pega-macaco.

PCSA/Instituto Marcos Daniel

A grande anfitriã da exposição é a saíra-apunhalada, uma das aves mais ameaçadas do mundo, símbolo da luta pela conservação da Mata Atlântica.

Mais do que um atrativo visual, a exposição também é interativa: cada foto traz um QR Code, permitindo que os visitantes acessem informações detalhadas sobre as espécies e até ouçam seus cantos.

Exposição das aves de Caetés

A Mata de Caetés, que abrange os municípios de Vargem Alta, Castelo, Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante e Alfredo Chaves, é reconhecida internacionalmente como Área Importante para a Conservação de Aves (IBA ES-07) pela BirdLife International.

A exposição também celebra um marco na proteção dessa biodiversidade: a consolidação da Reserva Kaetés, uma das mais novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Região das Montanhas Capixabas, que protege 669 hectares de Mata Atlântica, assegurando a sobrevivência da saíra-apunhalada e de centenas de outras espécies, incluindo 22 espécies ameaçadas de extinção.

A exposição tem caráter itinerante e percorrerá os municípios de atuação do PCSA ao longo de 2025, levando a mensagem da conservação para diferentes públicos e promovendo a educação ambiental nas escolas.