Maior grupo empresarial do Espírito Santo, o Sicoob ES fechou o ano de 2024 com mais um marco: R$ 5 bilhões na carteira de crédito direcionada ao agronegócio. O crescimento registrado é de quase 60% em relação ao ano anterior. Atualmente, a cooperativa possui mais de 860 mil associados e, além do Espírito Santo, atua também no Rio de Janeiro, Bahia e São José dos Campos (SP).
Alta demanda por crédito rural demonstra evolução do setor, aponta Bento Venturim
O crédito rural no Espírito Santo é destinado a finalidades específicas como investimento, custeio, comercialização e industrialização, possibilitando reformas, construções, obras de irrigação e aquisição de equipamentos para propriedades rurais.
Segundo o presidente do Sicoob ES, Bento Venturim, a alta demanda por este tipo de serviço demonstra o crescimento do setor.
“O aumento do volume de liberações do crédito destinado ao agronegócio significa que mais produtores estão acessando recursos para investimentos e desenvolvimento sustentável de suas atividades, gerando uma evolução significativa para todo o setor e agregando mais renda aos nossos cooperados”, destaca Venturim.
Do total de R$ 5 bilhões da carteira de crédito direcionada ao agronegócio, as liberações dos primeiros seis meses do ano-safra 2024/2025 atingiram o montante de R$ 2,1 bilhões, correspondendo a um crescimento de 27% em relação ao mesmo período da safra anterior.
Os recursos aplicados consideram as liberações de crédito rural, os repasses realizados através do BNDES Rural e os contratos de Cédula de Produtor Rural Financeira (CPR-F), um título de crédito de liquidação financeira emitido pelo produtor rural, lançado pelo Sicoob ES em 2022, que oferece agilidade na liberação e isenção de IOF.
“As operações contratadas através da CPR-F registram um crescimento de 138% e repassamos 116% a mais de recursos do BNDES, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão”, afirma o gerente de Crédito e Agronegócios do Sicoob, Eduardo Ton.
Dentre os recursos destinados, destacam-se aqueles direcionados para o investimento na produção, com 44% do total, as operações realizadas através da CPR-F, representando 25%, seguidos das liberações para custeio (18%) e comercialização (13%).