O Vaticano publicou neste domingo, 16, a primeira foto do papa Francisco desde sua hospitalização, na qual se vê o jesuíta argentino de 88 anos sentado diante do altar de sua capela privada no Hospital Gemelli, em Roma.
“Esta manhã o papa Francisco concelebrou a santa missa na capela do apartamento do décimo andar do policlínico Gemelli”, explica a Santa Sé. Na imagem, tirada por trás, o papa aparece parcialmente de lado.
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Em sua mensagem da oração do Angelus, o papa afirmou que “passa por um momento de provação” com um físico “frágil”. “Enquanto passo por um momento de provação, junto-me a muitos irmãos e irmãs doentes: frágeis, neste momento, como eu”, escreveu.
“O nosso físico é fraco, mas, mesmo assim, nada pode impedir-nos de amar, de rezar, de nos doarmos, de estarmos presentes uns para os outros”, acrescentou o pontífice, que, desde a sua hospitalização, não apareceu em público nem teve imagens divulgadas.
O último relatório médico, divulgado na noite de sábado, 15, pela Santa Sé, indicava que o seu estado de saúde permanecia “estável”, mas que ainda precisava de continuar a terapia no hospital, apesar da sua “melhora gradual”.
Desde a sua última recaída grave, registada em 3 de março, o seu estado melhorou gradualmente e na segunda-feira passada, 10, o seu prognóstico já não era reservado, mas os médicos ainda não determinaram uma data de alta.
O Vaticano aponta para uma recuperação lenta. A sua hospitalização é a quarta e mais longa nos seus 12 anos de pontificado e levanta preocupações sobre a continuidade do Santo Padre dos católicos, que nos últimos tempos se recusou a renunciar como o seu antecessor Bento XVI em 2013.
Demonstrações de apoio se sucedem com orações em todo o mundo. O primeiro papa latino-americano reiterou, neste domingo, a sua gratidão às pessoas que rezam pela sua saúde e ao pessoal médico que cuida dele.
Na entrada do hospital, dezenas de crianças de grupos escoteiros católicos gritavam “papa Francisco, papa Francisco!”, enquanto seguravam nas mãos balões amarelos e brancos, as cores do Vaticano. “Obrigado, queridos filhos! O papa ama-vos e espera sempre encontrá-los”, acrescentou Jorge Bergoglio na sua mensagem.
O pontífice não deixou de pedir aos fiéis que continuem a rezar pela paz, especialmente nos países feridos pela guerra: a martirizada Ucrânia, Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão e República Democrática do Congo. /Com informações da AFP.