O acusado de envolvimento na morte do DJ e produtor musical Thiago Crei foi condenado a 17 anos de prisão. Carlos Raynner Nunes vai responder por homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e vai cumprir a sentença em regime inicialmente fechado. O crime aconteceu em 2022.
Para a família da vítima, a pena não foi suficiente para aliviar a dor de uma perda. Há um ano e meio, a mãe de Thiago, Regiane Silva dos Santos, vive entre as lembranças do filho e o sofrimento causado pela tragédia. Entre lágrimas, ela descreve o DJ como um jovem talentoso, carismático e com um futuro promissor.
Meu filho era um menino muito especial e amoroso. Está sendo muito difícil viver esses dois anos e oito meses sem o meu filho. Arrancaram ele de uma forma muito cruel e essa dor tem me consumido a cada dia, desabafou Regiane.
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DJ foi morto em Vila Velha
Thiago foi brutalmente esfaqueado no bairro Ataíde, em Vila Velha, em 2022. Carlos Raynner Nunes, apontado como autor do crime, foi preso um mês depois, quando as investigações da Polícia Civil localizaram mensagens entre os dois em um aplicativo de rede social.
Nas conversas, Carlos e Thiago teriam marcado um ponto de encontro. De acordo com a investigação, eles seguiram juntos no carro de Thiago até um local no bairro Ataíde, onde teriam usado drogas.
No entanto, um vídeo gravado por Thiago desagradaria Carlos, levando a uma discussão. A briga culminou no assassinato, com Carlos desferindo vários golpes de faca na vítima.
Após o crime, Carlos tentou dificultar as investigações jogando o celular de Thiago em um valão. Apesar disso, a polícia conseguiu reunir provas consistentes que levaram à sua prisão e condenação.