Crime brutal

Acusado entrou em outra loja 1h30 antes de matar vendedora na Glória

Câmera flagrou quando Wenderson conversou com duas mulheres e saiu sem fazer nada. Cerca de 1h30 depois, matou Carla Gobbi

Foto: Montagem/ Folha Vitória
Foto: Montagem/ Folha Vitória

O homem que esfaqueou e matou a vendedora Carla Gobbi Fabrete, 25 anos, dentro de uma loja na Glória, em Vila Velha, entrou em uma outra loja cerca de 1h30 antes de cometer o crime. O acusado é Wenderson Rodrigues, de 30 anos, que foi preso e está internado.

Ele foi detido por agentes da Guarda Municipal de Vila Velha pouco depois de esfaquear a vendedora e fugir da loja. No momento em que foi preso, Wenderson se cortou e tentou tirar a própria vida.

Leia também:

> Homem que matou vendedora na Glória vendia doces vestido de super-herói

> Crime na Glória: porta de loja vira “memorial” e protesto por justiça é marcado

Vendedora morta na Glória era casada e mãe de menina de 2 anos

Em imagens obtidas pela reportagem da TV Vitória/Record, é possível perceber o momento em que Wenderson entra em uma loja às 14h47. Durante a ação, ele sorri para duas mulheres que estavam dentro do estabelecimento, passa pelo balcão e dá uma olhada pelas mercadorias.

Ele está com camisa do Vasco, bermuda vermelha, chinelos e boné. Wenderson ficou poucos minutos no local e saiu sem fazer nada com as mulheres

Veja vídeo:

Ainda segundo informações da reportagem, depois disso Wenderson saiu da loja, andou pelo Polo de Modas da Glória e às 16h13 entrou no local em que Carla trabalhava. Nesse momento, estava sem camisa, usava a mesma bermuda vermelha e levava um cachorro na coleira. Vítima trabalhava na Glória há dez anos

Carla trabalhava no comércio da Glória há mais de dez anos. Há alguns meses, passou a ser funcionária da loja onde o crime aconteceu.

Imagens de câmera de videomonitoramento mostram o momento em que o assassino leva a vítima para os fundos da loja.

Veja o vídeo:

O acusado já era conhecido na região de Vila Velha por vender doces nos semáforos fantasiado de Homem-Aranha e Super-Homem. A família garante que Carla não o conhecia, assim como nenhum familiar tinha contato com o suspeito.

Outros funcionários de comércios vizinhos e testemunhas do crime acreditam que o suspeito teria pedido para utilizar o banheiro da loja. A vítima, então, foi indicar onde estava o banheiro, quando saiu do campo de visão das câmeras e foi atacada.

*Com informações da reportagem da TV Vitória/ Record

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória