Dois acusados de serem mandantes do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, ocorrido no dia 24 de março de 2003, finalmente devem ir a julgamento em 2015, 12 anos após o crime: o coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, conhecido como coronel Ferreira, e o ex-policial civil e empresário Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calú.
Já o outro apontado como mandante, o juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira, aguarda julgamento de um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). As informação são do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
Mesmo com a determinação da Justiça para que o coronel Ferreira e Calú sentem no banco dos réus, ainda não há, de acordo com o TJES, uma data para que os dois sejam julgados. Também segundo o Tribunal de Justiça, ainda não é possível confirmar o magistrado que julgará o caso. O processo está tramitando na 4ª Vara Criminal de Vila Velha.
Sete acusados de serem os executores e intermediários do crime – entre eles Odessi Martins da Silva, o Lumbrigão, e Giliard Ferreira de Souza – já foram julgados e condenados. No entanto, seis deles cumprem sua pena em regime aberto ou semiaberto.
Alexandre Martins foi assassinado quando chegava a uma academia de ginástica em Itapoã, Vila Velha. Ele foi baleado ao descer do carro por dois homens que estavam em uma motocicleta. O juiz fazia parte de uma missão especial federal, que investigava as ações do crime organizado no Espírito Santo.
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