Polícia

Adolescente se apresenta à polícia e confessa assassinato no semáforo em Cachoeiro

Em depoimento, ele contou que o proprietário do veículo, que foi preso horas depois do crime, teria dirigido até o local e dado fuga após o assassinado, e não apenas emprestado o carro

Adolescente se apresenta à polícia e confessa assassinato no semáforo em Cachoeiro
O adolescente de 16 anos se apresentou à polícia e confessou ter sido o autor do assassinato no semáforo em Cachoeiro Foto: ​Reprodução

Um adolescente de 16 anos, acompanhado do advogado, se apresentou na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), na tarde da última quinta-feira (24), e confessou ser o autor do assassinato ocorrido no semáforo, na altura do bairro IBC, em Cachoeiro, no último sábado (19).

O crime aconteceu por volta das 21h30. Sílvio Alcântara da Silva, de 21 anos, estava no carona do veículo, conduzido por um amigo. Eles aguardavam no semáforo, quando os suspeitos passaram em outro carro atirando. Pessoas que estavam próximas ao local, no momento do crime, contaram que ouviram pelo menos oito tiros. Sílvio morreu no local e o condutor foi socorrido até a Santa Casa de Cachoeiro.

De acordo com o delegado Guilherme Eugênio, o adolescente não esclareceu completamente o crime. “Ainda faltam alguns pontos para esclarecer. Na versão do menor, o dono do carro teria uma participação mais intensa. Ele teria dirigido até o local e dado fuga, e não apenas emprestado o carro, como contou ao ser preso”, comenta.

Almir de Almeida Ribeiro, de 28 anos, proprietário do veículo usado no crime, foi preso na madrugada de domingo (20), horas após o crime. Ele contou que teria emprestado o veículo ao adolescente, e que não sabia que seria usado no crime. “A versão apresentada pelo adolescente não convence e apresenta incoerências aparentemente voltadas a ocultar a atuação de outras pessoas”, explica Eugênio.

Ainda, segundo o delegado, as investigações continuam para que algumas dúvidas sejam esclarecidas. “Não há dúvida de que esse menor tenha feito o que ele diz ter feito. Apenas há a ideia de que outras pessoas tenham colaborado para o crime”, completa. O adolescente foi ouvido e liberado.