Polícia

Adolescente suspeito de tentar matar a própria irmã é apreendido com comparsas na Serra

De acordo com a polícia, o menor e os outros jovens foram encontrados durante uma operação no bairro Costa Dourada. Os rapazes estavam com crack, maconha e munição

Adolescente suspeito de tentar matar a própria irmã é apreendido com comparsas na Serra
Material apreendido com os rapazes Foto: Patricia Battestin/TV Vitória

Um adolescente de 17 anos, suspeito de tentar matar a própria irmã, de apenas 13 anos, foi apreendido com outros três rapazes na noite da última terça-feira (30), no bairro Costa Dourada, na Serra.

De acordo com a polícia, o menor e os outros jovens foram encontrados durante uma operação no bairro Costa Dourada. Os rapazes estavam com crack, maconha e munição. Um revolver calibre 38, que também estava com o grupo, foi descartada por um dos suspeitos e não foi localizada pela polícia.

Segundo o cabo Porto, da Polícia Militar, o adolescente de 17 anos, é suspeito de cometer vários homicídios na região da Grande Jacaraípe, na Serra, e teria tentado tirar a vida da própria irmã. “Em uma discussão com a irmã, sobre questões bobas de família, ele deu um tiro próximo a cabeça dela, uma adolescente de 13 anos. Ele fala isso naturalmente, como se estivesse falando de uma briga por um chinelo. Ele fala que deu o tiro mas não matou, foi só para assustar”, disse.

Além do adolescente, Thiago Caetano de Oliveira, de 18 anos, foi detido por ser suspeito de homicídios na região. O pai dele, considerado como chefe do tráfico de Costa Dourada, foi assassinado no inicio deste ano. Thiago teria assumido o crime na região e ameaçado os envolvidos no assassinato do pai.

Thiago, o adolescente e os outros dois rapazes foram conduzidos para a Delegacia Regional da Serra. Os quatro suspeitos possuem várias passagens pela Justiça. Para o cabo Porto, a impunidade faz com que os adolescentes continuem cometendo crimes. “Algo tem que ser mudado, algo tem que ser revisto. Nós apreendemos menores todos os dias, no DPJ nós ligamos para os pais, para os responsáveis, e eles saem de lá na nossa frente. Lá dentro, quando eles estão apreendidos e algemados, eles estão como se estivessem em um baile