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O advogado, de 25 anos, que teria sido espancado e extorquido dentro de uma boate, teve alta do hospital nesta sexta-feira (24). Ele havia sido internado a um dia após o ocorrido. Segundo o pai dele, o jovem foi acusado injustamente por não pagar pelas bebidas consumidas na casa noturna.
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De acordo com o pai da vítima, o advogado ficou com o rosto inchado e bastante abalado com toda a situação. Ele precisou passar por uma cirurgia no maxilar, no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória.
“A cirurgia foi um sucesso, graças a Deus. Mas meu filho ainda está muito abalado emocionalmente, também está com o rosto bem inchado, mas por ele ser novo, ele conseguiu ter uma recuperação boa. Mas ainda não conseguiu digerir toda essa história e nós também não”, disse o pai do advogado.
A família relatou que até o momento, os responsáveis da casa noturna não entraram em contato com eles e nem responderam as tentativas de contato. Além do espancamento, ainda acusa o local de extorsão.
“Agora vamos tomar as medidas judiciais porque quem fez isso são criminosos e nós não podemos aceitar isso como está. Vamos buscar por justiça”.
A Polícia Civil informou que a ocorrência de lesão corporal foi registrada pelo pai do advogado na Delegacia Regional de Vila Velha, na manhã de quinta-feira.
As diligências iniciais e medidas legais foram adotadas, segundo a polícia, sendo feito o encaminhamento para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para realizar exame de corpo de delito. O caso seguirá sob investigação do Distrito Policial de Vila Velha.
CAAES defende punição para agressores de advogado
A Caixa de Assistência dos Advogados do Espírito Santo divulgou uma nota manifestando total repúdio às agressões sofridas por um advogado em uma boate em Vila Velha, na madrugada de quinta-feira (23).
“O caso foi noticiado pela imprensa. Devido às agressões, o advogado foi hospitalizado e está internado em estado grave. Ele teve todos os dentes da parte inferior da boca quebrados e sofreu também lesões na testa e no pescoço. Acionada, a Polícia esteve no local e está apurando o caso.
A CAAES defende que a agressão seja rigorosamente investigada e que os responsáveis respondam pelo crime na Justiça.
Trata-se de uma violência desmedida, que não pode ser tolerada nem pela advocacia nem pela sociedade. A CAAES acompanhará o caso e cobrará a punição dos envolvidos”, diz a nota.
*Com informações do repórter Caio Dias, da TV Vitória/Record