Um ajudante de pedreiro de 18 anos foi baleado no pescoço após uma suposta brincadeira na noite da última terça-feira (01), no bairro Cascata II, na Serra.
Segundo a polícia, a vítima, identificada como Weverton Vieira Rodrigues Rosa, estaria brincando com um amigo, de 16 anos, com um revólver. Durante a brincadeira, o adolescente teria atirado acidentalmente no amigo.
Weverton foi atingido por um tiro no pescoço. O disparo acidental ocorreu momentos depois dele chegar em casa do trabalho.
Mesmo ferido, Weverton atravessou a rua e foi até a casa da tia, a quem pediu socorro. Ele foi levado, de motocicleta, para a Unidade de Pronto Atendimento da Serra e depois, foi transferido para o hospital Jayme Santos Neves, em Laranjeiras.
Segundo familiares da vítima, o adolescente que teria atirado acidentalmente no ajudante de pedreiro, não foi localizado depois do ocorrido. De acordo com a tia de Weverton, o amigo chegou a pedir desculpas para a vítima.
Outro caso
Esse é o segundo caso de suposto disparo acidental de arma de fogo registrado, na Grande Vitória, em menos de uma semana. No último sábado (28), no bairro Jabour, em Vitória, as consequências foram ainda mais graves.
No sábado (28), Khetilla da Silva Santos, de 17 anos, chegou à casa do namorado no bairro Jabour, em Vitória. Segundo informações da família do rapaz, o casal ia para uma festa de aniversário. Enquanto os dois conversavam no sofá, Kethila disse que queria tirar uma foto com a arma do pai do garoto, que é policial militar.
O rapaz pegou a arma, uma pistola 380, tirou o pente, mas não percebeu que ainda havia uma bala, na hora de passar a arma para a namorada. Nesse momento aconteceu o disparo acidental. Desesperado, o jovem pediu ajuda para um vizinho. Os dois levaram a adolescente para o hospital São Lucas, mas ela não resistiu e morreu.
O pai da jovem, o operador de máquinas Dorivaldo Gomes Santos, ficou inconformado. “Ela era muito delicada, muito doce, é muito difícil. Um pai que é policial não pode deixar uma arma num lugar fácil para o filho. O pai tem 100% de culpa disso aí”, disse.
O policial Alexandre Oliveira também estava consternado com o que aconteceu. “Estou muito abalado, a família toda está abalada. Conheci a menina no sábado, estive com ela, ela me beijou”, conta.