Polícia

Ajudante de pedreiro é preso suspeito de estuprar e maltratar enteada de 12 anos em Vila Velha

Segundo a polícia, no momento da prisão, na manhã desta quarta-feira, o suspeito tentou fugir com a ajuda da mãe da vítima

Ajudante de pedreiro é preso suspeito de estuprar e maltratar enteada de 12 anos em Vila Velha

Um ajudante de pedreiro de 23 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (27), em Vila Velha, suspeito de estuprar a enteada, uma menina de apenas 12 anos. Além do abuso, a polícia recebeu denúncia de que a vítima também sofria maus tratos por parte do padrasto.

“Uma denúncia anônima narrava que ela ficava o dia inteiro junto com uma criança de 4 anos, que é irmã dela, trancada em um apartamento, no município de Vila Velha. Nós fomos ao local e averiguamos essa denúncia, que realmente procedia. Ela foi encontrada trancada dentro do apartamento e a partir daí então, com o apoio da escola e do conselho tutelar, nós aprofundamos as investigações até chegar à autoria dos fatos”, disse o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Lorenzo Pazolini, responsável pela investigação do caso.

Segundo Pazolini, no momento da prisão do suspeito, que não terá a identidade revelada para preservar a vítima, ele ainda tentou fugir com a ajuda da mãe da menina.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito e a mãe da vítima moravam na Bahia. Eles vieram para o Espírito Santo há sete anos em busca de emprego, sem a presença da menina, que ficou com o pai.

No ano passado, a vítima veio ao Estado morar com a mãe, pois o pai não tinha mais condições financeiras de sustentá-la. As investigações da Polícia Civil apontaram que os estupros começaram seis meses após a chegada da garota.

“Nós temos o relatório psicossocial. Além disso, temos a oitiva da vítima, temos informações prestadas pela escola e pelo conselho tutelar e, além disso, um laudo do DML, que comprova que a vítima sofreu violência sexual”, frisou o delegado.

O suspeito será encaminhado ao Presídio Estadual de Vila Velha e a criança foi levada para um abrigo, onde recebe apoio psicológico. Lorenzo Pazolini disse que também vai apurar o envolvimento da mãe da vítima no crime.

“Nós temos certeza que a mãe tinha conhecimento dos fatos, sobretudo porque há relatórios anteriores, em que ela foi cientificada dos fatos e não tomou nenhuma providência. Muito pelo contrário, ela preferiu continuar convivendo com o padrasto a resguardar os interesses da filha. Além disso, na data de hoje, quando nós fomos cumprir o mandado de prisão, ela auxiliou o padrasto numa tentativa de fuga”, ressaltou.