Em homenagem à vendedora Carla Gobbi Fabrete, morta esfaqueada durante o trabalho, a frente da loja onde ela era funcionária, localizada na Glória, em Vila Velha, amanheceu florida nesta terça-feira (11).
Amigos e outras vendedoras fizeram um “memorial” no local, colocando flores e cartazes. Um protesto foi marcado para esta tarde.
Após levar golpes de faca no tórax e no pescoço, na tarde de segunda-feira (10), Carla chegou a ser socorrida. Ela passou por três cirurgias e sofreu quatro paradas cardíacas. Entretanto, não resistiu e morreu na madrugada.
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O clima é de comoção e revolta. Nos cartazes colocados na fachada da loja, outras vendedoras e amigos da vítima clamam por “justiça e segurança no Polo da Glória”.
Em entrevista à reportagem da TV Vitória, amigos da lojista afirmaram que ela era uma menina “muito querida e muito amorosa”.
Manifestação é marcada na Glória
Diante da comoção do caso, lojistas que atuam na Glória organizaram um “momento de oração e protesto” às 16h desta terça-feira (11), na Rua Santa Rosa, número 254.
Em postagem nas redes sociais, a organização do protesto afirmou que eles “se solidarizam com a família e amigos que enfrentam a perda de uma mãe, uma filha, uma mulher que, assim como tantas outras, merecia viver com dignidade, respeito e segurança”.
Reafirmamos nosso compromisso com a luta pelo fim da violência e exigimos justiça. É urgente que a sociedade se mobilize para que crimes como esse não se repitam. Com profunda indignação e tristeza, repudiamos veementemente toda e qualquer forma de violência.
Vítima trabalhava na Glória há dez anos e não conhecia o suspeito
Carla trabalhava no comércio da Glória há mais de dez anos. Há alguns meses, passou a ser funcionária da loja onde o crime aconteceu.
Imagens da câmera de videomonitoramento mostram o momento em que o assassino leva a vítima para os fundos da loja.
Veja o vídeo:
O acusado é Wenderson Rodrigues, conhecido na região de Vila Velha por vender doces nos semáforos fantasiado de Homem-Aranha e Super-Homem. A família garante que Carla não o conhecia, assim como nenhum familiar tinha contato com o suspeito.
Outros funcionários de comércios vizinhos e testemunhas do crime acreditam que o suspeito teria pedido para utilizar o banheiro da loja. A vítima, então, foi indicar onde estava o banheiro, quando saiu do campo de visão das câmeras e foi atacada.
*Com informações da repórter Thainara Ferreira, da TV Vitória/ Record