O policial militar que efetuou vários disparos dentro da área externa de um edifício e depois se trancou dentro do apartamento onde mora sozinho, na Praia da Costa, em Vila Velha, foi resgatado por policiais quase 12 horas depois do ocorrido.
O fato aconteceu na noite de domingo (28), por volta das 21h40, segundo relatou os moradores do local. Ao menos sete viaturas da polícia estiveram em frente do edifício no momento do ocorrido. Policiais tentaram conversar com o colega de farda, mas foram impedidos de adentrarem no apartamento onde o militar estava trancado.
Segundo um primo do policial, que preferiu não ser identificado, o cabo está em tratamento psiquiátrico e tem tomado remédios controlados. Além disso, ele está separado e mora sozinho há cerca de um ano.
Na manhã desta segunda-feira (29) depois de muita negociação, ele abriu a porta do apartamento e disse que teria dormido, por conta disso, não escutou o chamado dos policiais. Escoltado pelos colegas, ele foi levado direto para uma ambulância. O local que estava isolado nesta manhã, foi liberado logo após a saída do policial.
Em nota, a polícia informou que o cabo vai passar por atendimento psiquiátrico e depois será encaminhado à Corregedoria da PM.
Entenda o caso:
Um policial militar efetuou vários disparos de arma de fogo dentro do prédio onde mora, na Praia da Costa, em Vila Velha. De acordo com vizinhos do prédio, os primeiros disparos foram efetuados na noite de domingo (28) por volta das 21h40.
Além de atirar na garagem do prédio, ele também fez vários disparos em áreas comuns do condomínio, o que deixou os moradores em pânico e com receio do que poderia acontecer.
Um policial que estava na ocorrência desde ontem (28), contou que teria tentado contato com o colega de farda minutos depois do ocorrido, mas que infelizmente, ele teria dito que não abriria a porta do apartamento para ninguém.
Além disso, ele acredita que o amigo esteja passando por uma confusão mental, já que estaria separado da mulher há cerca de um ano. O militar mora sozinho no apartamento e tem dois filhos que não estavam no local.
Em nota, a polícia informou que os militares seguiram acompanhados de um delegado de Polícia Civil e tentaram contato com o cabo, mas não obtiveram resposta. No entanto, eles avaliaram que seria melhor não adentrar o imóvel, para não colocar em risco a vida dos policiais, do cabo da PMES e dos próprios moradores do local.
Quatro cápsulas foram recolhidas na área comum do prédio e um dos disparos atingiu a janela do apartamento de uma moradora, que foi atingida pelos estilhaços da bala.
Além disso a polícia informou que o cabo da PMES não faz parte da equipe de segurança do governador do Estado.