Polícia

Arma de policial civil assassinado em Cariacica é encontrada

A arma estava desaparecida desde que Alessandro foi morto no bairro Morada de Santa Fé, em Cariacica

Foto: Divulgação / Polícia Civil

A arma do investigador Alessandro Gomes Ferrari, morto na noite de domingo (28), em Cariacica, foi encontrada pela Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (1). A arma que teria sido usada pelos três suspeitos no dia do crime também foi encontrada.

Também foram apreendidas as roupas utilizadas pelos criminosos. Após trabalho de investigação e intensificação da presença policial nos bairros Piranema e Mucuri, em Cariacica, as armas de fogo foram encontradas em uma sacola no bairro Piranema. Não houve detidos na operação.

O crime

O policial civil foi morto enquanto buscava uma criança para comemorar o aniversário da filha, de 8 anos, no bairro Morada de Santa Fé, em Cariacica. De acordo com a Polícia Civil, no momento no crime, a esposa e sogra do investigador estavam dentro do carro dele, que estava estacionado. O policial estava do lado de fora do carro, quando um dos suspeitos anunciou o assalto.

Foto: Reprodução

O investigador, com a arma na cintura, ficou entre os familiares no carro e os criminosos. Com receio de mostrar a arma, ele teria feito um movimento para abaixar a camisa, no momento em que os criminosos atirara. O investigador Ferrari foi atingido na cabeça e no tórax. Ele chegou a ser socorrido para um hospital de Cariacica, mas não resistiu.

De acordo com a Polícia Civil, Ruan Luis Enoque de Oliveira, de 25 anos, estava dirigindo o carro que deu cobertura aos dois outros suspeitos. Márcio Vinícius de Jesus Ribeiro, de 18 anos, teria pego a arma do investigador e atirado na nuca da vítima. Julismar teria anunciado o assalto e disparado duas vezes contra Alessandro.

Apesar da afirmação da polícia, o advogado de Márcio afirmou que o jovem teve participação no crime, mas não atirou no policial. Ruan e Márcio foram presos na noite da última segunda-feira (29), no bairro Mucuri, em Cariacica, durante uma operação de força-tarefa da polícia para localizar os suspeitos. Os investigados serão indiciados por latrocínio, que é o crime de roubo seguido de morte. Julismar possui passagens na justiça por roubo e tráfico de drogas. O inquérito continua até a Polícia Civil localizar a arma utilizada pelos criminosos e a arma do policial, que foi roubada durante o crime.