Polícia

Arma falsa e equipamentos de som são apreendidos durante ação em festas clandestinas

Em um dos eventos clandestinos, a Polícia Militar precisou utilizar armas não letais para fazer a dispersão dos participantes da festa

Foto: Divulgação

Três festas clandestinas foram desmobilizadas na madrugada deste domingo (9) em bairros do município de Vila Velha. A operação, realizada por equipes de fiscalização da Prefeitura de Vila Velha com o apoio da Policia Militar e da Guarda Municipal, resultou nas apreensões de uma pistola falsa (simulacro) e equipamentos de som, além de notificação de um estabelecimento.

Segundo a Prefeitura de Vila Velha, a pistola falsa (simulacro) foi encontrada em uma festa clandestina que estava acontecendo em um cerimonial no bairro Vale Encantado. No local, os militares e agentes da Guarda Municipal realizaram abordagens em mais cerca de 150 pessoas. Ao final, o evento foi encerrado.

Em Jaburuna, os militares da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar tiveram que utilizar armas não letais para fazer a dispersão do baile “Mandela”, em virtude da hostilidade dos participantes da festa, que reunia mais de 200 pessoas. O equipamento de som foi apreendido pela fiscalização.

No bairro Dom João Batista um estabelecimento foi notificado pelos fiscais de Meio Ambiente para manter os níveis de som dentro dos limites dos 50 decibéis estabelecidos pela norma 10.151/2000, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Também foram orientados a buscar a regularização caso queiram trabalhar com som.

Durante a operação preventiva para inibir festas clandestinas no município, as equipes percorreram pelo menos 10 bairros, como o Cobi de Baixo, Primeiro de Maio, Sagrada Família, Dom João Batista, Jaburuna, Vale Encantado, Ataíde, Araçás, Ilha das Flores e Soteco.

“Temos alcançado êxito no ordenamento do município com as operações de fiscalização integrada para inibir festas clandestinas na cidade”, avaliou o secretário de Defesa Social e Trânsito, cel. Oberacy Emmerich. E continuou: “Quem ganha com isso é a população que fica incomodada com o som alto, sem contar nos efeitos da violência que são maiores ainda”, explicou.