Dois criminosos invadiram uma loja de roupas íntimas em Vila Prudêncio, em Cariacica, e fugiram levando cuecas e o celular da proprietária.
A loja existe há cerca de um ano e é localizada em uma região residencial, com apenas dois comércios: a loja de lingeries e uma outra de material de construção, que pertence ao cunhado da vítima.
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Segundo moradores, os suspeitos sentaram-se próximo aos comércios por um período, aparentemente conversando.
“Eram aproximadamente 18h30 quando meu cunhado fechou a loja dele. Imediatamente, os dois entraram na minha loja, aí eu já desconfiei”, contou a proprietária.
Criminosos discutiram na frente da vítima
Ainda segundo a mulher, os suspeitos entraram no local e se passaram por clientes, perguntando sobre os tamanhos das cuecas. Apesar da desconfiança, a proprietária contou ter conversado e respondido às perguntas da dupla.
No entanto, logo em seguida, os suspeitos anunciaram o assalto discutindo entre si durante o crime.
“Um deles estava com uma arma e o outro começou a brigar com ele, dizendo que não precisava de arma. Então, o primeiro guardou a arma e eu comecei a chorar, por ser a primeira vez que isso aconteceu comigo, disse que não tinha dinheiro. Aí eles me mandaram entregar o meu celular”, relatou a comerciante.
A vítima ainda contou que, antes mesmo de cometer o crime, a dupla discutiu acerca de quem iniciaria o assalto. “Ficou um tempão assim, um dizendo ‘vai você’, e outro ‘não, vai você’. Um jogando para o outro, até que um foi”, afirmou.
Suspeitos levaram cuecas
Além do celular da comerciante, os criminosos levaram também 6 cuecas no valor de R$ 15 cada.
“Eles me obrigaram a colocar a senha do celular, aí coloquei e o celular desbloqueou, fiquei muito nervosa. Um deles pegou uma sacola e começou a colocar umas cuecas dentro”.
Quando os dois suspeitos estavam fugindo, a dona do estabelecimento correu até a porta e ‘rezou’ pela vida dos assaltantes que pararam para escutar.
“Quando eles estavam saindo na porta, eu disse: ‘Que Deus tenha misericórdia da vida de você’. Eles pararam e ficaram olhando para mim, então repeti e eles continuaram parados, mas depois fugiram”.
Ação não foi registrada
O local possui duas câmeras de segurança, porém nenhuma delas capturou imagens do crime.
A comerciante de 34 anos contou não ter conseguido dormir, devido ao choque. “Da segunda para terça não consegui, dormi muito mal. Até meu filho de 12 anos acordou de madrugada e pediu para dormir comigo e com meu esposo”, disse.
No entanto, a proprietária afirmou que não irá desistir do negócio, apesar do medo constante. “Estou com medo, mas eu vou continuar sim, não vou desistir”, finalizou.
Em nota, a Polícia Civil (PC) orientou que vítimas de assalto registrem a ocorrência, podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizar o registro por meio da delegacia online.
*Com informações da repórter da TV Vitória / Record TV, Marla Bermudes.