Morreu uma das quatro professoras esfaqueadas na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, durante um ataque de um estudante na manhã desta segunda-feira (27).
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe do nosso grupo no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
A vítima tinha 71 anos. A morte foi confirmada pelos secretários estaduais de Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite.
“Temos quatro professoras e dois alunos vítimas. Das quatro professoras, a Elizabeth lamentavelmente faleceu. E sobre os três professores [feridos], uma sofreu alguns golpes, mas encontra-se estável, e as outras duas, [têm cortes] superficiais. Dos dois alunos, um também está estável, já foi atendido. O outro está em estado de choque“, disse Derrite.
Alunos que presenciaram o ataque contaram que a professora que morreu seria o principal alvo do agressor. Ela teria sido esfaqueada nos braços, nas costas e na cabeça.
LEIA TAMBÉM: Suspeito de matar médico no ES escondeu notebook e celular da vítima em matagal
De acordo com o secretário de Segurança, uma professora de educação física conseguiu imobilizar o agressor.
“Se não fosse o ato heroico dela, a tragédia ia ser maior“, afirmou.
Aluno esfaqueou colegas e professores em escola em SP; entenda o caso
Um adolescente de 14 anos esfaqueou professores e alunos na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Ferreira, na zona leste de São Paulo. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (27).
A maioria das vítimas, segundo a Polícia Militar, teve ferimentos leves. O responsável pelas facadas foi apreendido. A corporação acredita que a motivação dos ataques tenha sido por bullying.
Segundo testemunhas, o jovem usava máscara de caveira durante o ataque.
“Ele entrou na sala mascarado e com uma faca, aí atacou o menino, aí a professora foi defender e acabou sendo esfaqueada também“, revelou um adolescente que presenciou o crime.
O adolescente ficou dentro da escola, sob escolta policial, e depois foi levado para a delegacia. A direção da unidade informou que os alunos serão liberados gradativamente.
Pais e familiares estão em frente da unidade escolar desesperados e preocupados com os seus filhos.
A polícia fez varredura em todas as aulas e banheiros para encontrar crianças que possivelmente teriam ficado machucadas.
LEIA TAMBÉM: Professoras lutam para voltar a andar e parentes enfrentam o luto
O ataque aconteceu quatro meses após um outro adolescente invadir duas escolas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, e atirar contra alunos e professores. Quatro pessoas morreram no massacre.
*Com informações do Portal R7.