
Uma bebê, de apenas um ano e quatro meses, foi encaminhada para o hospital em estado grave durante a noite desta quinta-feira (13), em um bairro da Serra.
O padastro, de 19 anos, foi levado para a delegacia para prestar esclarecimento, mas alegou que teria “brincado de lutinha” com a menina e foi liberado.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi acionada na rua por um homem, que estava acompanhado do primo, o padastro da criança.
A menina estava em um carrinho de bebê e os militares viram que ela estava “desacordada, mole e sem respirar”.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Diante do estado físico do bebê, foi realizada a Manobra de Heimlich, para desengasgo. Mas, como a menina não apresentava resposta, foi levada para a UPA de Castelândia.
No local, a equipe médica notou que menina estava com hematomas no corpo. A mãe foi questionada e informou a filha, alguns dias antes, havia sido internada após uma queda, quando bateu a cabeça. Ainda segundo a mãe, após dias em tratamento, a criança recebeu alta.
A Polícia Militar informou que os policiais perguntaram ao padrasto se ele havia agredido da criança, mas o rapaz disse que estava dormindo e acordou com a menina se debatendo engasgada.
No entanto, logo em seguida, segundo a PM, ele mudou a versão e falou que brincou de “lutinha” e balançou a criança para ver se ela reanimava.
O primo dele disse que, quando chegou à casa da família, notou que o parente bastante nervoso e pedindo ajuda para socorrer a criança. Foi quando os dois saíram com a menina e encontraram a viatura da polícia na rua.
O padrasto foi encaminhado para a 3ª Delegacia Regional e a Polícia Civil informou que o rapaz foi ouvido e liberado, “já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento”. O caso seguirá sob investigação.
Após ser atendida na UPA, a criança foi transferida para o Hospital Infantil Milena Gotardi, em Vitória.
LEIA TAMBÉM: Primos mortos: chefe do tráfico alugou arma por R$ 100 para assassinato de casal