Uma cadela, abandonada no cio, no bairro Praia dos Recifes, em Vila Velha, no dia 7 de fevereiro, foi colocada para adoção.
A informação foi repassada pela equipe de Bem-Estar Animal de Vila Velha, que relatou que o animal foi levado para uma clínica veterinária contratada pela prefeitura, onde passará por exames e cirurgia, para depois ser disponibilizada para adoção.
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Ainda segundo a fiscalização, o estado da cadela é estável e o resultado dos exames realizados será divulgado em breve.
Relembre o caso
Um homem de 60 anos e uma mulher de 51 anos foram indiciados pelo crime de maus-tratos após serem flagrados abandonando uma cadela no bairro Praia dos Recifes, em Vila Velha.
O caso foi flagrado por câmeras de videomonitoramento da rua onde o abandono aconteceu. O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (12) com o indiciamento dos suspeitos.
O casal foi identificado pela equipe de Bem-Estar Animal de Vila Velha com o auxílio da Guarda Municipal, após análise das imagens.
Nas imagens, é possível ver que o homem conduz o veículo até o local e a mulher abre a porta do carro e coloca a cadela para fora. O automóvel utilizado na ação não é do casal, e segundo a Polícia Civil, o dono não tem ligação com o crime.
A investigação apurou que os suspeitos alimentavam o animal, que vivia na rua, mas ficaram incomodados quando a cadela entrou no cio, o que acabou atraindo mais cães para o local.
Esse animal começou a trazer muito lixo para a porta da casa deles e entrou no cio. Isso trouxe mais cachorros para o local. Então, por esse motivo, eles resolveram pegar a cadela e abandoná-la em outro local, disse o delegado Leandro Piquet, da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
Cadela correu atrás do carro
Após o abandono, a cadela foi flagrada pela câmera correndo atrás do carro, mas o casal simplesmente acelera e abandona o animal.
“A cachorra até tentou correr atrás do carro, mas os suspeitos não pararam e deixaram o animal abandonado”, relatou o delegado.
A Polícia Civil informou que não houve representação pela prisão, pois não estão presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para a devida análise.