Polícia

Cargo 'não faz diferença', diz Garcia após boatos sobre exoneração

Na última terça-feira (7), o secretário falou sobre a falta de diálogo e a demora na negociação com os familiares e disse que recebeu os grupos para conversar

Secretário estadual de Segurança Pública do ES André Garcia Foto: TV Vitória

O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, rebateu boatos acerca de sua possível exoneração, nesta quarta-feira (08). Ele voltou a criticar o movimento de familiares e amigos dos policiais militares, que impede a saída de viaturas dos quartéis e disse que  questões relacionadas ao seu cargo não fazem diferença. 

“Eu estou muito tranquilo. Quem tem convicção do que está fazendo, está fazendo em defesa do interesse público. Acho que é um movimento que não é a Polícia Militar como um todo. A instituição tem que ser preservada. A Polícia Militar do Espírito Santo é muito importante para nós, mas temos grupos que estão de costas para a sociedade e estão deixando a sociedade refém da bandidagem. São responsáveis pela criminalidade que aumentou muito no Estado nesses dias e isso é o que me preocupa. Essa questão relacionada a cargo ou qualquer outro interesse menor, para mim, não faz a menor diferença”. 

Na última terça-feira (7), o secretário falou sobre a demora na negociação com os familiares.

“O processo de negociação sempre esteve aberto. Pessoalmente já conversei com três grupos diferentes de mulheres e ontem à noite com advogado, mas em nenhuma dessas circunstâncias chegou-se a um acordo por parte delas. Parte está apostando nessa irracionalidade e irresponsabilidade que é o movimento, e estamos tratando isso do ponto de vista judicial. Inclusive, na possibilidade de responsabilização das mulheres que estão lá na frente obstruindo a prestação de um serviço público. Todas essas questões estão sendo consideradas porque o primeiro e mais importante foco é policiar, seja com Exército, Marinha, Aeronáutica, PM. Depois, nós vamos tratar dessas outras questões relacionadas e as consequências desse movimento, que vai pagar uma conta muito cara de muita insegurança e mortes que aconteceram aqui no Estado”.