Um veículo roubado foi encontrado após bater em um poste na Avenida Vitória, próximo a Jucutuquara, na Capital. A batida aconteceu durante uma perseguição entre a Polícia Militar e três suspeitos de terem levado o carro de uma cerimonialista na noite da última quarta-feira (8).
O assalto aconteceu em Jardim Camburi, por volta das 18h30. A vítima estava estacionando o carro quando foi rendida pelos três suspeitos. Um deles estava armado e chegou a mostrar o revólver. Em seguida o trio saiu às pressas com o veículo. As pessoas que presenciaram o assalto ajudaram a chamar a polícia.
“Eu havia acabado de estacionar o carro e estava juntando as minhas coisas para descer quando veio um indivíduo, abriu a porta e me mandou descer. No momento em que ele pediu para eu descer, na inocência eu tentei pegar a minha bolsa, mas ele me mandou deixar tudo”, contou a vítima.
A PM conseguiu encontrar o veículo no início da avenida, sentido Centro de Vitória. Foram poucos minutos de perseguição. Os suspeitos, na fuga, pularam do carro em movimento. Desgovernado, o automóvel passou pelo canteiro central até bater contra o poste. O trio, então, fugiu em direção ao morro do cruzamento, que fica na região de Jucutuquara.
Pessoas que estavam em um ponto de ônibus se assustaram. Testemunhas chegaram a escutar barulho de tiros. A polícia fez buscas na região e conseguiu encontrar um dos envolvidos no assalto e a vítima reconheceu o rapaz. Era ele quem dirigia o veículo roubado. Hyago Barcelos Loiola da Silva foi levado para a delegacia regional de vitória. O rapaz de 21 anos negou participação no crime.
“Eu não vi a vítima falando que me reconheceu não. Eu não tenho envolvimento com esse negócio de assalto não. Eu estava descendo de onde eu estava e a viatura veio. Eu joguei a camisa no chão, pois estava fumando um baseado ai eles me enquadraram”, disse o suspeito.
As buscas pelos dois suspeitos que fugiram continuaram durante a noite, mas ninguém foi encontrado. “O que mais me chateou foi a maneira que ele agiu comigo usando palavras de baixo calão. Reconheço que é um jovem, mas do mesmo jeito que eu trabalho, todo mundo pode trabalhar”, destacou a vítima.