Um carro e outros materiais foram apreendidos e periciados pela Polícia Civil durante as buscas pelos três adolescentes desaparecidos em Sooretama, Norte do Espírito Santo.
Os adolescentes Kauan Correia, Carlos Henrique Nascimento e Wellington Gomes Simon, que têm entre 14 e 15 anos, foram vistos pela última vez no dia 18 de agosto, após um tiroteio no bairro onde moram.
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O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, afirmou que alguns materiais, como um carro, foram apreendidos e podem auxiliar nas investigações.
“Periciamos um veículo, mas ainda não podemos passar informações porque podem atrapalhar. Entretanto, é um trabalho importante da polícia técnico-científico”, explica.
Força-tarefa foi montada na prefeitura
Uma força-tarefa foi montada para auxiliar as forças de segurança que estão atuando nas buscas pelos três adolescentes.
Uma sala separada dentro da Prefeitura de Sooretama virou o ponto de apoio da força-tarefa e está sendo utilizada para debates e análise de novas estratégias nas ações das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, assim como da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Como foi o desaparecimento dos adolescentes
Kauan, Carlos Henrique e Wellington moram na mesma rua, no bairro Sayonara, em Sooretama.
Em entrevista à reportagem da TV Vitória/Record TV, o irmão de Wellington, Wesley Gomes, contou que eles desapareceram após um tiroteio na região.
Os três meninos, por curiosidade, decidiram ir até a rua para saber mais informações sobre o tiroteio e não mais foram vistos.
“Teve uma troca de tiros na rua de casa. Até então não acertou ninguém. Depois recebemos a notícia que teve outra troca de tiros. Falei com minha mãe que ia passar lá para ver o que tinha acontecido. Meu irmão e os dois meninos foram também e depois eles voltariam juntos”, contou.
Na noite de sexta-feira, segundo Wesley, ao perceber que o menino não estava em casa, a mãe começou a ligar para ele. Wesley também tentou falar com o garoto. Uma pessoa atendeu a ligação, mas não disse nada.
Segundo a família, os três adolescentes não tinham problemas com ninguém, viviam em casa e aparentemente não tinham motivo para sair sem dar notícias.
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