O casal Sérgio Ricardo Re da Mota e Simone Melo Koszegi, apontados como autores do homicídio da técnica em segurança Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, irão a juri popular. A decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) foi enviada à 2ª Vara do Foro de Itanhaém, por onde corre o processo.
O texto afirma que “eles não poderão recorrer em liberdade, eis que já se encontram presos e ainda presentes os requisitos que fundamentaram a prisão cautelar, em especial a necessidade de manutenção da ordem pública.” O caso ocorreu em Mongaguá, litoral de São Paulo, no início de julho.
Na época, o corpo da vítima, Atyla Arruda Barbosa, foi encontrado no mar pelo Corpo de Bombeiros. A investigação apontou um homem de 43 anos e uma mulher de 41 anos como suspeitos pela morte da jovem. Na residência do casal foram apreendidos documentos, livros e uma adaga — espécie de faca.
De acordo com a polícia, o casal oferecia serviços espirituais pela internet. O homem também admitiu que manteve relações sexuais com a garota. O homem afirmou ainda que só ficou sabendo da gravidez da garota após a divulgação do laudo do IML (Instituto Médico Legal) sobre a morte.
A família da garota nega que ela tivesse envolvimento com qualquer seita. Eles ainda afirmam a jovem teria vindo para São Paulo por causa de um emprego em uma transportadora administrada pelo casal.
A Polícia Civil suspeita que o casal tenha manipulado a garota. Os suspeitos tentaram resgatar um seguro de vida no valor de R$ 260 mil que estava contratado em nome da vítima e tinha o casal como beneficiários.
Morte Misteriosa
O corpo de Atyla Arruda Barbosa foi encontrado em uma praia de Mongaguá no dia em 3 de julho, com suspeitas de morte provocada por afogamento. Após o corpo ser identificado, o casal apontado como suspeito, que também seriam patrões da garota, se apresentaram como seus padrinhos.
Com a morte, o laudo do IML revelou que a garota estava grávida e a polícia apreendeu o casal quando eles tentaram resgatar o seguro feito em nome da garota. A família de Atyla descobriu a morte somente 20 dias depois do ocorrido.
Durante as investigações a polícia descobriu que os casal de suspeitos participava de uma seita satânica e agora tenta descobrir se a morte da garota foi motivada por algum tipo de ritual.