Polícia

Caso Alice: polícia continua buscas por suspeito de balear criança de 3 anos

Segundo as investigações, os suspeitos estavam em um carro branco, quando um deles desceu e começou a atirar. Para fugir dos criminosos, o adolescente perseguido pelo atirador buscou abrigo na casa dos pais da menina

Foto: Reprodução/Facebook

Quatro dias após a morte da menina Alice, de 3 anos, o suspeito do crime ainda não foi encontrado pela polícia. Na quarta-feira (12), os responsáveis pelas investigações estiveram na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vitória (DHPP), mas não quiseram comentar sobre o caso.

Familiares da criança também estiveram na delegacia para prestar depoimento. Alice da Silva Almeida foi morta no domingo (09). A menina brincava no quintal de casa, no bairro Dom João Batista, em Vila Velha, quando foi baleada.

De acordo com a polícia, o alvo dos disparos não era a criança, mas um menor de 17 anos. Ele também foi atingido, recebeu atendimento médico e saiu do hospital antes de ter alta.

O adolescente foi identificado e prestou depoimento na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Mulher nessa terça-feira (11). O menor foi ouvido na condição de vítima de tentativa de homicídio. 

Desde o dia do crime, policiais civis e militares tentam localizar os responsáveis pelo tiroteio. Na segunda-feira (10), o corpo de Alice foi sepultado. Durante o velório, familiares fizeram um apelo pedindo justiça.

A morte da criança causou grande comoção em toda a sociedade. Segundo a Polícia Militar, no corpo da menina foram encontradas quatro perfurações de tiros. O que indica que ela foi atingida por dois tiros, já que cada bala pode provocar duas perfurações.

A Polícia Civil tenta agora ligar todos os pontos para concluir o caso e, assim, localizar quem matou Alice. O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo garantiu que o crime não ficará impune.

Segundo as investigações, os suspeitos estavam em um carro branco, quando um deles desceu e começou a atirar. Para fugir dos criminosos, o adolescente perseguido pelo atirador buscou abrigo na casa dos pais da menina. O imóvel estaria com o portão aberto.

Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV.