O julgamento da família acusada de torturar e assassinar Franciele Aprigio Braga, de 20 anos, terminou na noite da última segunda-feira (25), no Fórum de Vila Velha. Eles foram condenados a 20 e 23 anos de prisão.
O sindicalista Paulo Roberto da Silva, o enteado dele, Ariel Alves, e a mulher, Luciana Alves, foram condenados por homicídio qualificado e fraude processual. De acordo com o advogado de defesa de Ariel, ele e o padrasto foram condenados a 23 anos de prisão, e Luciana a 20 anos. O advogado de Ariel informou que vai recorrer da decisão e que não concorda com o crime de fraude processual em que o cliente dele foi acusado.
Sobre o crime
Franciele foi morta no dia 10 de abril de 2014. Ela tinha um relacionamento com o sindicalista Paulo Roberto, mas terminou ao descobrir que ele era casado. De acordo com a polícia, o papel dele no crime foi atrair a jovem para uma emboscada, marcando um encontro. O enteado de Paulo, o Ariel, teria amarrado e amordaçado Franciele. Já Luciana teria esfaqueado a jovem.
A jovem foi encontrada morta em uma estrada em Xuri, na zona rural de Vila Velha. Franciele estava com uma corda amarrada ao pescoço e no corpo havia sinais de tortura.
A mãe da vítima disse que se sente mais aliviada com a decisão da justiça. As informações oficias sobre o julgamento serão publicadas no sistema do Tribunal de Justiça.