Após 10 anos do assassinato da médica Gilcy Brandão, o ex-marido da vítima entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) e o pedido foi negado. Depois de 18 meses preso, Rogério Sepulcri Valadares foi condenado a mais de 21 anos de prisão em regime fechado.
A médica foi assassinada no estacionamento de um restaurante em Jardim Camburi, em Vitória, no dia 1 de fevereiro de 2007. Na noite do crime, Rogério disse à polícia que a companheira tinha sido vítima de uma tentativa de assalto. Além do marido de Gilcy, o Tribunal também condenou a enfermeira Geane Márcia Bertholdo, apontada como amante de Rogério, a 16 anos de prisão.
A médica foi atingida no tórax e a bala perfurou os pulmões dela. Gilcy foi levada a um hospital na Serra, mas acabou morrendo.
Na época em que o crime aconteceu, Geane foi ouvida por mais de cinco horas durante depoimento e Rogério por mais de quatro horas. O último a sentar no banco dos réus, foi o homem acusado de atirar em Gilcy, identificado como Marcos Pedrosa Cambuí, mais conhecido como ‘Rogerinho do Forte’.