Polícia

Justiça prorroga prisão temporária de ex-namorado de enfermeira

Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, foi preso no dia 18 de janeiro. Prisão foi prorrogada para os laudos serem incluídos ao inquérito policial

Foto: Montagem Folha Vitória

A Justiça do Espírito Santo aceitou o pedido da Polícia Civil e prorrogou a prisão temporária de Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, investigado pelo assassinato da enfermeira Íris Rocha, grávida de 8 meses. Ela foi morta com dois tiros e seu corpo foi encontrado em uma região de mata em Alfredo Chaves, região Sul do Espírito Santo.

O corpo de Íris foi localizado no dia 11 de janeiro deste ano. O suspeito foi preso no dia 18 de janeiro, no momento em que passava em um carro com o advogado pelo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Viana, na BR-262.

Polícia Civil explicou, por meio de uma nota, que foi “feito um pedido de prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias, com o objetivo de serem juntados ao inquérito policial os laudos periciais que estão pendentes. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário”. 

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A informação foi confirmada pelo advogado de Cleilton, Rafael Almeida. Além disso, acrescentou que a defesa irá aguardar a conclusão do inquérito para se manifestar sobre o caso. 

Polícia acredita que Cleilton matou Íris 

Em entrevista coletiva no dia 18 de janeiro deste ano, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explicou que as provas colhidas até o momento não deixavam dúvidas sobre o envolvimento do suspeito no crime.

“Para nós, a confissão do autor, pelo tipo de prova que já temos desenvolvidas e trabalhadas, não tem muita importância. O que nós temos já leva muito a essa característica”, afirmou. 

Segundo o delegado, as provas apresentadas até o momento são suficientes para garantir que Cleilton esteve no local do crime no dia em que a enfermeira foi assassinada.

Corpo foi encontrado em Alfredo Chaves 

Íris Rocha morava em Jacaraípe, na Serra, mas foi encontrada em uma região de mata por um policial militar de folga. A partir de então, os investigadores deram início ao trabalho de perícia e apuração do caso para identificar o autor, como ele agiu e a motivação do crime.

´Amigos e familiares lembraram de Íris como uma pessoa alegre, meiga e batalhadora. Ela tinha um filho e era muito zelosa com o menino.

A enfermeira também era dedicada aos estudos, inclusive era mestranda na Universidade Federal do Espírito Santo e coordenadora de um estudo nacional do Ministério da Saúde. 

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtor Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória