Um pescador revelou à Polícia Civil (PC) do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (03) ter sido pago por um dos presos na Operação Submersus para jogar uma caixa com armas no mar, no bairro Barra da Tijuca, em uma região conhecida como Quebra-Mar.
Os armamentos teriam sido usados no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em março do ano passado.
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O depoimento faz parte de um desdobramento da ação que investiga a morte da vereadora e do motorista, deflagada na manhã desta quinta. Segundo as investigações, o pescador teria recebido R$ 300 para levar Josinaldo Freitas, conhecido como “Di Jaca”, um homem apontado pela polícia como um dos integrantes do grupo que matou Marielle. O suspeito estava com “fuzis e pequenas caixas”, que estavam em uma mala, perto das Ilhas Tijucas.
Foram realizadas buscas no local com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, mas nada foi encontrado. A grande profundidade e as águas muito turvas dificultaram o trabalho.
Entenda
De acordo com o inquérito da Divisão de Homicídio da Capital (DHC), um dia após as prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, no dia 13, “Márcio Gordo” tirou uma caixa com armas de um apartamento no bairro do Pechincha, na Zona Oeste, onde funcionava uma oficina da quadrilha para a montagem de armamento.
No dia seguinte, Márcio levou essas e outras armas até “Di Jaca”, que havia contratado o serviço de um taxista para transportá-las até o Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, também na zona oeste. De lá saiu o barco que levou o material até o oceano. Bruno Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, ajudou o “Márcio Gordo” na execução do plano.
* As informações são do portal R7.