O júri popular dos acusados de envolvimento na morte do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, em 2015, continua nesta terça-feira (14), no Fórum da Serra. Na segunda (13), 4 dos 6 últimos acusados da morte foram ouvidos. Os réus foram à júri popular e a previsão é de que os trabalhos terminem nesta quarta-feira (15).
Em fevereiro, outros quatro foram julgados, três foram condenados e um absolvido. O delegado Rodrigo Sandi Mori, que conduziu as investigações do crime, foi o primeiro a ser ouvido.
Ele falou sobre as provas e as prisões dos envolvidos da morte do soldado e destacou que o celular da vítima foi encontrado com um dos réus. Segundo o delegado, o colega de farda de Ítalo, que estava com ele no dia do ocorrido, também reconheceu o rapaz que estava com o aparelho.Ele, que também foi baleado no dia do crime, foi ouvido na segunda-feira.
O caso
O soldado Ítalo Bruno foi morto com tiros e pedradas no dia 30 de agosto de 2015, no bairro Jardim Carapina, na Serra. Ele estava acompanhado de um amigo, também soldado da Polícia Militar, que acabou atingido pelos disparos.
Após o ocorrido, Alan Carlos Ferreira Neto declarou que os dois foram até o local para encontrar duas garotas. Em depoimento à Polícia Civil, o soldado Neto contou que, próximo a um baile funk em Jardim Carapina, ele e Ítalo foram surpreendidos por tiros, na rua onde acontecia a festa. Os dois policiais tentaram fugir de carro, mas acabaram batendo.
A adolescente apontada pela polícia como responsável por atrair o policial militar ao local onde ele foi assassinado, foi detida logo após o crime e levada para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) junto com outros suspeitos de envolvimento.