Cinco suspeitos de lavarem dinheiro do tráfico de drogas foram presos pela Polícia Civil na Serra. A quadrilha tinha empresas laranjas no ramo de vendas de roupas e até mesmo de comercialização de comida. No entanto, o valor movimentado era bem maior do que o arrecadado por elas.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Na Operação Vingador, deflagrada pelo Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), foram presos cinco suspeitos, incluindo três homens e duas mulheres.
Com os suspeitos, a polícia apreendeu carros de luxo, relógios avaliados em mais de R$ 3 mil, cerca de R$ 10 mil em espécie, além de motos aquáticas.
A Polícia Civil estima que os bens apreendidos valem R$ 1,3 milhão. O delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, afirma que o desafio é descapitalizar o dinheiro do crime.
“A polícia está trabalhando nessas lavagens de capitais e recuperação de ativos. Isso que é importante para nós, asfixiar a economia do tráfico de drogas e não permitir que ela consiga movimentar dinheiro. Essa facção criminosa movimenta muito dinheiro, só em bens foram apreendidos mais de R$ 1 milhão”, afirma.
LEIA TAMBÉM: Jovem é assassinado ao tentar separar briga entre mulheres na Serra
As investigações começaram após a polícia observar a movimentação financeira de Tobias Claudino Nascimento, preso no Rio de Janeiro, mas que é chefe de uma das subfacções ligadas ao Primeiro Comando de Vitória (PCV), chamada de Tropa do Capitão América.
De acordo com as investigações, o grupo detido na Serra trabalharia para ele, sustentando a permanência de Tobias nas favelas do Rio.