Uma das condenadas no caso Bernardo, Edelvânia Wirganovicz, foi encontrada morta nesta terça-feira (22) dentro do Presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Até o momento, a causa da morte não foi oficialmente informada.
Sentenciada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Bernardo Uglione Boldrini, Edelvânia estava cumprindo pena em regime semiaberto desde fevereiro, após o encerramento de um período em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
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A Polícia Penal relatou sinais que a própria Edelvânia teria tirado a própria vida. Mas não há confirmação.
Edelvânia era amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, e teve envolvimento direto no crime. Na época da investigação, ela apontou à polícia o local onde o corpo do menino havia sido enterrado, próximo a um rio no município de Frederico Westphalen.
A criança foi localizada dez dias após seu desaparecimento, já em estado avançado de decomposição.
Relembre o caso
O desaparecimento de Bernardo Boldrini, de apenas 11 anos, comoveu o país em 2014. Ele foi visto pela última vez no dia 4 de abril daquele ano, em Três Passos, na região Noroeste do Estado gaúcho.
Segundo as investigações, o garoto teria saído para dormir na casa de um colega. Poucos dias depois, seu pai, Leandro Boldrini, recorreu a uma rádio em Porto Alegre para pedir ajuda nas buscas.
As apurações policiais revelaram que o crime foi cometido pelo próprio pai com a participação de Graciele, Edelvânia e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia. Os quatro foram julgados e condenados por um júri popular em 2019.
Atualmente, Graciele continua presa em regime fechado no mesmo presídio onde Edelvânia estava. Leandro cumpre pena em regime semiaberto e teve sua licença como médico cassada neste ano.
Já Evandro, sentenciado por homicídio simples e ocultação de cadáver, está em liberdade desde janeiro de 2024, após cumprir a pena.
*Com informações do Portal Terra