Menos de uma semana após três moradores de rua serem assassinados em Marechal Floriano, região Serrana do Estado, o corpo de uma das vítima ainda não foi identificado para ser liberado no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
O crime aconteceu na última quarta-feira (17). As vítimas são dois homens e uma mulher, com idades entre 35 a 50 anos que viviam em situação de rua. Os corpos foram localizados debaixo de uma ponte que passa sobre o Rio Jucu, na BR-262. As três pessoas foram executadas com tiros na cabeça.
Um outro morador na mesma situação não quis gravar entrevista. Ele relatou que dorme ao lado do local onde tudo aconteceu e ficou bastante assustado com a situação.
“Eu praticamente não durmo. Eu passo a noite toda acordado só vigiando. Aí pela manhã eu durmo um pouquinho, mas ficamos um vigiando o outro”, contou.
O crime continua sendo investigado pela Polícia Civil do Estado, mas ainda não existem explicações para o que pode ter motivado o triplo homicídio e nem quem são os suspeitos de cometer o ato.
O corpo da mulher que também foi vítima já foi liberado do DML nesta semana. Não foram divulgadas mais informações sobre ela. De acordo com o coronel Alexandre Ramalho, ressaltou que a polícia irá trabalhar para identificar os suspeitos.
“Nós agora vamos atuar, com todo empenho, para identificar as pessoas que cometeram esse triplo homicidio. Com certeza, a Polícia Civil fará sua investigação e apresentará essas pessoas à Justiça. Estaremos empenhados nesse caso”, explicou.
Na última quarta-feira (17), o corpo de Joilson Haese, também vítima do ataque, foi reconhecido e liberado pelo irmão. O familiar contou que a vítima nunca se envolveu em brigas e trabalhava com lavrador.
“A gente não sabe de nada, porque meu irmão nunca se envolveu em briga, confusão, essas coisas. Sempre foi uma pessoa do bem. Trabalhava na roça, era lavrador e decidiu levar essa vida de andarilho, estava morando debaixo da ponte e aconteceu isso aí”, afirmou o irmão.
De acordo com testemunhas, as vítimas eram conhecidas na região e viviam nas ruas catando latas e, às vezes, vendiam doces e balas na beira do asfalto.
*Com informações da repórter Alessandra Ximenes, da TV Vitória / Record TV.