Polícia

Corsários: 2ª fase da operação apura corrupção em contratos da Codesa

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Foto: Divulgação / Polícia Federal

A 2ª fase da Operação Corsários foi deflagrada na manhã desta terça-feira (24), que apura crimes cometidos por organização criminosa que desviou recursos em contratos da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), empresa pública federal do Espírito Santo.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do envolvimento de autoridade com foro por prerrogativa de função, nos estados do Espírito Santo, São Paulo e no Distrito Federal.

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Os investigados devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, crimes licitatórios, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

1ª Fase da Operação

A 1ª fase da Operação, de acordo com informações da Polícia Federal, teve início a partir da denúncia de exigência de vantagens ilícitas por servidores da Codesa em contrato de locação de veículos.

As apurações revelaram a existência de uma organização criminosa infiltrada na empresa pública, por meio da indicação de pessoas de confiança do grupo para postos chaves, que interferiam nos certames e praticavam o superfaturamento e desvio dos valores pagos nos contratos subsequentes.

Para receber os recursos desviados, o grupo investigado utilizava um escritório de advocacia, responsável por simular a prestação de serviços advocatícios para lastrear a movimentação dos valores. As investigações revelaram ainda que a lavagem do dinheiro ilegal também acontecia por meio da compra de imóveis de luxo e do pagamento de despesas pessoais dos envolvidos.

Existem também indícios de fraudes em contratos firmados com outras empresas no mesmo período. Os fatos investigados ocorreram entre os anos de 2015 e 2018.