Polícia

Criminosos com submetralhadoras fazem arrastão e ameaçam passageiros em Transcol

O caso aconteceu no coletivo que faz a linha 583, com trajeto entre o Terminal de Carapina e o bairro Nova Rosa da Penha, na Serra

Foto: Reprodução TV Vitória

Sete criminosos armados realizaram um arrastão em um  ônibus que saiu do Terminal de Carapina, na Serra. Um dos assaltantes ameaçou passageiros com uma submetralhadora. O grupo aterrorizou quem estava no ônibus dizendo que mataria quem não entregasse os pertences.  

De acordo com o relato de testemunhas, os suspeitos embarcaram junto com outros passageiros no Terminal, por volta das 22h desta quarta-feira, e se sentaram em assentos separados. Logo em seguida, cerca de 10 minutos depois, anunciaram o assalto. 

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O arrastão ocorreu na linha 583, que faz o trajeto do Terminal de Carapina até o bairro Nova Rosa da Penha. Uma das vítimas, que prefere não se identificar, contou em entrevista para a TV Vitória sobre a ocorrência:

“Quando apontaram a arma para o meu rosto eu nem pensei duas vezes antes de entregar meu celular, minha bolsa, tudo. Foram momentos de terror, eu nem consigo imaginar voltar naquele Terminal e viver isso de novo”, afirmou. 

Assaltantes estavam armados

Os suspeitos realizaram o crime quando o Transcol passava na Rodovia do Contorno, próximo ao Parque de Exposições. As vítimas explicaram ainda que o grupo de criminosos estava fortemente armado e assaltaram passageiros do fundo do coletivo até à frente. 

Além de levar diversos pertences e bolsas, os 7 suspeitos ameaçaram a vida dos passageiros em todo momento. Ainda de acordo com testemunhas, um jovem que estava no ônibus chegou a ser agredido com um tapa ao tentar esconder o aparelho celular. 

“Todos estavam armados, falando para entregar tudo se não iriam nos matar. Eram muitas ameaças deles”, contou uma das vítimas. 

Um dos passageiros contou que utiliza o transporte público todos os dias para comparecer ao trabalho e frequentar um curso. Para a vítima, a sensação de insegurança gera um medo constante. 

“É bem aterrorizante, dá um medo, gera trauma, não dá vontade de sair de casa mais. Eu gostaria que houvesse mais segurança”, finalizou. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Transporte de Passageiros (DRCCTP). Mais detalhes do caso não serão divulgados. 

*Com informações da repórter da TV Vitória / Record TV, Keila Lopes.