O roubo de placas na Grande Vitória tem se tornado cada vez mais comum. Com o intuito de utilizar placas de veículos em dia com a documentação para despistar a polícia ao cometer crimes, suspeitos têm furtado as identificações para se beneficiar.
Uma das vítimas desse tipo de crime foi Enéas Magela, de 33 anos. Ele possui uma moto há dez anos e percebeu que sua placa foi furtada ao sair do trabalho, no último dia 19, em Bairro de Fátima, na Serra. Agora, além de não poder circular com veículo sem placa e ter que utilizar o transporte público, terá de desembolsar uma boa quantia de dinheiro para ter uma nova placa. Enéas ainda disse que para resolver o problema precisa faltar o serviço. “Fiz o boletim, tive que fazer transferência. Só aí tive um prejuízo de mais de mil reais, fora minhas horas trabalhadas que eu tive que sair do serviço”, contou Enéas.
Até a primeira quinzena de setembro, 571 casos de placas clonadas foram registrados na polícia em 2019. O investigador Marcelo Freitas explica como funciona e o que criminosos fazem com a placa roubada. “Ele pode fazer o mau uso dessa placa e, partir daí, cometer outros furtos, outros delitos”, explica.
Além disso, a ocorrência por esse tipo de crime contra placas veiculas poderão ser colocadas no boletim do ocorrência, o que não era possível antes. “Vai fazer parte do nosso sistema. Esse sistema está disponível para toso os nossos policiais consultarem. E em cima dessa consulta, realizar a investigação cabível”, completa o investigador.