No último sábado (14), a Polícia Civil do Paraná, em conjunto com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) de São Paulo prendeu cerca de 40 pessoas que participavam de uma rinha internacional de cachorros. Todos os cães eram da raça pitbull e brigavam até a morte.
O campeonato acontecia em uma chácara de Mairiporã, na Grande São Paulo. No local, a polícia encontrou criminosos de diversas nacionalidades e um policial militar. Dois adolescentes foram apreendidos e um homem permanece foragido.
De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), 37 pessoas foram presas e os estrangeiros são um americano, dois peruanos e dois mexicanos. A competição ainda contava com a participação de um médico e um veterinário, que medicavam e tratavam os animais feridos para uma próxima luta.
No local, os investigadores encontraram cachorros mortos, brigando e até mesmo assados para serem consumidos pelo público e também para ser dado aos animais que estavam competindo. Foram encontrados 1 animal morto e 19 cães bastante feridos, inclusive filhotes.
As duas crianças que estavam no local tinham 12 e 14 anos. O pai tinha guarda compartilhada dos menores e alegou para mãe que ia para praia. Quando a polícia chegou, o pai entrou na mata e fugiu. Depois, ligou para a mãe das crianças para buscá-las na delegacia. O pai vai ser enquadrado no crime de abandono de incapaz. Já sobre o policial militar, a PM informou que se for comprovada a participação dele no crime, haverá punição.
Os criminosos vão responder por maus-tratos, formação de quadrilha e estimular jogo de azar. A justiça ainda irá decidir se os criminosos permanecem presos ou se poderão pagar fiança e serem liberados. Todos os animais foram encaminhados à uma ONG.
O caso
As investigações já aconteciam há mais de quatro meses. Um criador paranaense estava sendo rastreado e a partir de mensagens no smartphone do suspeito, os policiais descobriram o local da rinha e a policia paulista conseguiu chegar na chácara no momento em que tudo acontecia.
Uma denúncia anônima foi a principal pista do caso. Segundo o relato, um treinador de cães estaria preparando um animal para a competição internacional. A partir disso, a polícia descobriu o local do crime que era alugado especificamente para a prática de rinha que aconteceria entre os dias 12 e 19 de dezembro.
Com informações do Portal R7