Uma idosa de 60 anos foi vítima de assalto em um ponto de ônibus, no bairro São Geraldo, em Cariacica. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (15).
A costureira Maria José da Silva mora no bairro Campo Verde, em Viana, mas, como estava com a viagem de trem, para Ipatinga, em Minas Gerais, marcada para às sete horas desta quinta-feira (15), a vítima resolveu ficar mais perto da estação Pedro Nolasco, quando acabou assaltada.
Revoltada, a vítima chega a chorar por conta da violência sofrida. “É muito difícil, não tem nem palavras para expressar o que eu estou sentindo neste momento”, lamenta.
A dona de casa foi dormir na residência de uma amiga, em São Geraldo, Cariacica. Às 5h20, Maria José acabou tendo o celular levado, por um criminoso, durante assalto em um ponto de ônibus do bairro.
O que também impressionou a costureira é que, segundo ela, o assaltante estava bem vestido e se aproximou sem levantar qualquer suspeita.
“Ele foi chegando perto de mim e já foi levantando a camisa e mostrando a arma, e mandando passar o celular. Eu até me atrapalhei um pouco, porque estava com três bolsas de viagem. Entreguei o celular e ele mandou eu olhar para o chão. Foi quando eles fugiram”, relata a vítima.
Quem costuma frequentar o mesmo ponto de ônibus, reclama da insegurança no local, principalmente, na madrugada. “Eu me sinto com medo. Desço 4 horas da manhã no domingo, com o maior medo do mundo, mas graças a Deus, Ele me acompanha”, diz a vendedora Paulona Zamborlini.
A operadora de telemarketing Frankslene Lucas diz ter tanto medo, que prefere evitar esperar ônibus no bairro. “Assalto aqui é frequente nesse ponto de ônibus. Às vezes quando saio, prefiro pegar o ônibus em Campo Grande porque aqui a insegurança é tremenda. Aqui qualquer um que passa a gente já fica com medo”, conta.
Antes de viajar, Maria José esteve na delegacia de Cariacica, para registrar o assalto. “Não é pelo objeto ter custado R$ 1,3 mil, é a forma que eles chegam perto da gente, mostrando o revólver, sabendo que a gente vive assustado no mundo de hoje. É muito complicado explicar”, completa a vítima.