Polícia

DNA comprova que garçonete lutou para não ser morta por ex-cunhado em Cachoeiro

O DNA de Eraldo Gonçalves Alves foi encontrado nas unhas da vítima. Ele está preso e já confessou o crime. Polícia tenta identificar se houve ou não estupro

O resultado do exame foi apresentando pela Polícia Civil nesta quinta-feira. Foto: ​Divulgação 

Um exame de DNA divulgado nesta quinta-feira comprovou que a garçonete Loizimar Estefany Silva, de 27 anos, lutou com o suspeito do crime, Eraldo Gonçalves Alves, de 32 anos, antes de ser morta. O crime aconteceu no dia 20 de fevereiro deste ano, no bairro Zumbi. Eraldo, que era cunhado da vítima, está preso e confessou o assassinato da ex-cunhada.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Guilherme Eugênio, a polícia investiga agora se houve ou não o estupro. “O Eraldo confessou o crime, mas nega que tenha estuprado a vítima. Ainda estamos aguardando os laudos para comprovarmos”, explica.

Loizimar Estefany lutou com o suspeito antes de ser assassinada Foto: ​

Eraldo foi preso cinco dias após o crime, após dar declarações confusas à polícia. Dias depois de preso, ele confessou a autoria do crime. Em depoimento ele disse que não tinha a intenção de matar Loizimar. Eles se encontraram em uma escadaria do bairro, onde aconteceu o crime.

Segundo o delegado, a garçonete foi morta por estrangulamento. O corpo foi encontrado em uma vala e ela estava sem roupa. Guilherme Eugênio aguarda os laudos periciais para a conclusão do inquérito, mas acredita que tenha acontecido o estupro.

“Ele pode ter insistido em manter relações sexuais com ela, e diante da resistência, usou o cinto da vítima para o estrangulamento. Ela apresentava diversos ferimentos nas partes genitais. Estamos aguardando o resultado dos exames para concluir o caso”, completa o delegado.