Continua foragido o empresário Wagner Dondoni, condenado a 24 anos e 11 meses de prisão, em regime fechado, por dirigir embrigado e causar a morte de três pessoas da mesma família, há dez anos. A Polícia Civil do Espírito Santo disse, na manhã desta quinta-feira (08), que diligências serão reforçadas de maneira incansável e sem prazo determinado, até que o acusado seja encontrado.
Por meio de nota, a Superintendência de Polícia Interestadual e de Capturas (SPIC) afirma que, na última quarta-feira (07), foram feitas diversas diligências para encontrar Wagner Dondoni, incluindo no endereço dele em Cariacica, mas não foi obtido êxito na operação.
A PCES acrescentou ainda que denúncias que auxiliem no trabalho da polícia e contribuam para identificação de suspeitos podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou, na manhã desta quinta-feira (08), que Wagner Dondoni ainda não havia dado entrada no sistema prisional do Espírito Santo.
Relembre o caso:
No dia 20 de abril de 2008, uma caminhonete guiada por Wagner Dondoni colidiu com um carro dirigido por Ronaldo Andrade, por volta das 7 horas. O acidente aconteceu na altura do quilômetro 304, da BR 101, em Viana. O cabeleireiro Ronaldo Andrade e a família seguiam para Guaçuí, no sul do Estado.
Morreram no acidente os filhos de Ronaldo, Rafael Scalfone Andrade, de 13 anos, e Ronald, de 3, além da esposa dele, Maria Sueli Costa Miranda, de 29 anos, que chegou a ficar internada por três dias, mas não resistiu.
No dia do acidente, um exame de embriaguez feito no empresário, por coleta de sangue, dez horas depois. O exame comprovou que Wagner Dondoni dirigia sob influência de álcool no momento da batida. Logo após o acidente, Dondoni foi detido e encaminhado ao DPJ de Cariacica, mas foi liberado após pagar uma fiança de pouco mais de R$ 2 mil.
No dia 24 de abril de 2008, o empresário chegou a ser preso novamente, mas foi posto em liberdade em setembro daquele ano. Em 2009, Dondoni voltou a ser preso, em Minas Gerais, por usar documentos falsos. No entanto, ele foi novamente liberado pela Justiça.