O proprietário de um quiosque, que fica na Praia de Jacaraípe, na Serra, passou por momentos de tensão na noite do último domingo (19). Ele teve cervejas furtadas por um trio de suspeitos enquanto se preparava para fechar o estabelecimento.
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Tudo ocorreu no momento em que ele e os funcionários realizavam o reabastecimento do estoque de bebidas do quiosque e notaram a chegada de um casal. Eles foram alertados que o estabelecimento já havia encerrado as atividades, mas ali permaneceram.
“Final de expediente, a gente estava abastecendo a mercadoria, quando alguns indivíduos chegaram, ligaram um som e eu expliquei que estávamos fechando, eles ficaram e começamos a sentir falta de algumas cervejas que tinham chegado para abastecer”, relatou o comerciante, que preferiu não se identificar.
“Quando a gente começou a guardar dentro do quiosque, a gente percebeu que uma garrafa tinha caído no chão e quebrado., foi no momento que eles estavam tentando furtar mais uma”, contou.
Ele e os funcionários perceberam que o casal estava acompanhado por uma terceira pessoa, um homem que era proprietário de um carro em que todos os três estavam. O comerciante conta que tentou conversar com este motorista, mas foi recebido com ameaças.
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“Tentamos falar com o proprietário do veículo para explicar, ele se negou a abrir o carro para provar que era tudo um mal entendido. Até que vimos as garrafas de cerveja lá dentro. Ele entrou no carro, sacou uma arma e passou a amedrontar todo mundo que estava ali”.
Após a ameaça, os três suspeitos foram embora. E depois de toda a confusão, a esposa do proprietário do quiosque foi até um posto de combustíveis, onde encontrou uma equipe da Guarda Municipal e relatou o ocorrido.
A Guarda alcançou os suspeitos e no interior do veículo conseguiu recuperar a mercadoria roubada: quase 20 garrafas de cerveja. Eles foram autuados por roubo e identificados como Rogerson Douglas Silveira Cosman, Taiana Medina dos Santos e Lucas de Jesus Souza.
Os três passaram por exame de corpo de delito no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, e logo depois foram encaminhados ao presídio.
Ao comerciante restaram o medo e a indignação:
“É muito abuso, começamos a trabalhar às 7h. São mais de 12 horas em pé para manter um lugar agradável para todo mundo e no fim do expediente passar por um transtorno desses”, desabafou.
*Com Informações do Repórter Caio Dias, da TV Vitória/Record TV
