O pai da jovem Ana Lívia Silvestre Honório, de 21 anos, morta durante um assalto seguido por estupro em Aracruz, Norte do Espírito Santo, contou das últimas horas antes da tragédia.
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José Honório Neto informou à reportagem da TV Vitória/Record que a filha morava em um apartamento com o filho de 3 anos, no andar abaixo do apartamento onde os pais moram com os irmãos mais novos da vítima.
No dia do crime, segundo José, ela avisou que iria sair, mas não retornou. Como o aniversário de Ana Lívia seria no dia seguinte, ela imaginou que a jovem já estaria comemorando com algumas amigas em um bar próximo. No entanto, ela não respondia às mensagens.
“Eu achei que ela estivesse bebendo com as amigas, já que o aniversário era no dia seguinte, mas minha filha amada não voltou mais. Eu sempre via na televisão e nunca pensei que fosse acontecer comigo”, contou.
De acordo com ele, a praça onde a filha foi sequestrada fica a 300 metros da casa onde ela morava. Sem notícias da jovem, a família saiu de casa em busca de Ana Lívia e encontrou um policial que já estava atendendo a ocorrência.
O policial, então, perguntou se José conhecia Ana Lívia e, em seguida, disse que não teria notícias boas para falar. O corpo da vítima havia sido encontrado dentro de um carro submerso em um rio.
Ela morreu de asfixia por afogamento, após ser sequestrada e estuprada, de acordo com a Polícia Civil.
“Nesse momento, a gente pede para Deus levar a gente também. Mas, buscamos forças no meu netinho e filhos que temos para cuidar. São nossos motivos. Ela era uma mãezona, uma filhona”, finalizou.
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Ana Lívia estava em uma praça com um amigo, quando o criminoso abordou os dois e roubou o carro do colega dela, na noite do último domingo (21). A jovem foi obrigada a entrar no veículo, sendo sequestrada e estuprada.
Ainda com ela refém no carro, o bandido perdeu o controle da direção e caiu dentro de um rio, onde Ana ficou submersa e morreu afogada.
A sucessão dos eventos aterrorizantes para a vítima demorou menos de meia hora. É o que aponta a Polícia Civil, que informou que o tempo entre a ligação denunciando o sequestro e o encontro do corpo no rio foi de 20 minutos.
A polícia conseguiu identificar o suspeito do crime pelas câmeras de videomonitoramento da cidade, mas ele ainda não foi localizado.